Rui Forte trabalha com os guarda-redes de todos os escalões da federação luxemburguesa
Em 2012, Rui Forte fez as malas e mudou-se para Luxemburgo, na altura como jogador e para vestir a camisola do Hostert, do Hamm Benfica e do Union 05. Foi por lá que se fixou mesmo após o fim da carreira e, em 2019, abraçou o desafio de ser treinador de guarda-redes da federação luxemburguesa.
"Tenho a meu cargo a coordenação do treino de guarda-redes, tenho também sob minha responsabilidade a coordenação do projeto que temos em quatro centros espalhados pelo país, que permite detectar e ao mesmo tempo oferecer treino qualificado aos pequenos guarda-redes até aos 10 anos. É um projeto que nos ajuda bastante a retirar guarda-redes para o centro de formação. Sou também responsável pela formação dos treinadores de guarda-redes de futebol", começou por contar Rui Forte, de 45 anos, confessando: "É uma paixão enorme estar no campo e poder servir de meio de aprendizagem para os jovens guarda-redes. É bastante gratificante quando se tenta meter em pratica tudo aquilo que aprendemos ao longo da vida. É um prazer enorme ver a evolução deles."
Crescimento à vista
O futebol no Luxemburgo tem crescido a olhos vistos e para isso muito contribuiu o método de trabalho adotado. "No fim de cada ano é feita uma escolha dos 25 melhores jogadores de cada escalão, que passam a integrar o centro de formação nacional. Passam a semana connosco, sobretudo para durante a semana termos deslocações ao exterior para jogar contra clubes como Borussia Dortmund, Bayern Munique, Anderlecht ou Lille, que são clubes de topo aqui à volta. Estes jogos permitem-nos desenvolver o nosso jogador ao mesmo tempo que nos permite mostrar ao exterior aquilo que nós temos. Efetivamente, tem sido uma estratégia muito bem sucedida. Podemos olhar para a equipa A e ver vários jogadores que seguiram este percurso e hoje são profissionais de excelência em bons campeonatos", explicou o técnico.
Euro’2024 esteve tão perto
O Luxemburgo nunca participou numa fase final de uma competição. A verdade é que a ida ao Euro’2024 esteve tão perto de se tornar realidade. Depois de um 3º lugar na fase de apuramento, na qual estava inserida no mesmo grupo de Portugal, a seleção luxemburguesa acabou por cair no play-off de acesso ao Campeonato da Europa, ao perder com a Geórgia – uma das equipas sensação da prova.
"Ainda me custa um bocado falar sobre isso porque tivemos efetivamente perto. Foi uma página única no futebol luxemburguês, em que nos faltou mesmo um bocadinho", admitiu Rui Forte.
No Portugal dos pequeninos
Andar pelo Luxemburgo e não dar de caras com um português é uma missão praticamente impossível, ao nível das protagonizadas por Tom Cruise. Da restauração ao futebol, há portugueses por todo o lado, o que faz do Luxemburgo um pequeno Portugal. "Na rouparia, há uma pessoa portuguesa que trabalha aqui na federação, mas um pouco por todo o lado há portugueses. Precisamos de todos e têm dado um contributo muito importante", comentou Rui Forte, que também é um dos emigrantes lusos no país.
A diversidade linguística constitui um dos traços distintivos da UE. Num bloco de países com 24 línguas oficiais, uma das prioridades da União é conseguir que os cidadãos europeus falem vários idiomas. O multilinguismo reforça as oportunidades e melhora a empregabilidade e competitividade dos europeus.
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