Na carta de rescisão apresentada ao Sporting a 14 de junho e à qual Record teve acesso, Rafael Leão, que entretanto assinou pelo Lille relata "as cenas de horror" a que assistiu no balneário aquando do ataque a Alcochete.
O avançado confirma que reconheceu "um seu colega da escola secundária de Alcochete, referenciado como muito problemático. Intimidado para ficar quieto, não foi agredido. Provavelmente devido a essa circunstância."
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Enquanto alguns dos colegas eram agredidos, Rafael Leão "permaneceu imóvel e gélido, observando as cenas de horror que ocorriam no balneário".
"Como todos os presentes no balneário, temeu pela vida" e "julgou não conseguir sair dali vivo", segundo pode ler-se no documento.
Ficou perturbado
As consequências do ataque ficaram bem patentes em Rafael Leão e são realçadas na carta de rescisão: "Nos 3 dias seguintes em que o signatário permaneceu na Academia do Sporting em Alcochete não conseguiu sequer dormir ou reagir. As cenas do dia 15 atormentavam-no a cada instante. Decidiu sair e refugiar-se em casa do pai António Leão. Por ter identificado um dos agressores, o terror adensa-se em cada dia que passa e a verdade é que, nos dias de hoje, acorda em sobressalto e teme sair à rua".
O jogador diz mesmo ter vivido a "experiência mais traumática que alguma vez possa ter memória" e "nem os dias em que a fome tanto o atormentou" se comparam a esta situação.
No final da carta, o jogador remata com a causa concreta da sua rescisão de contrato: "A forma como o ataque a Alcochete ocorreu não pode deixar de configurar negligência grosseira que confere justa causa de resolução do contrato de trabalho".
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