A crise está instalada em Old Trafford e, garantem os ingleses, José Mourinho encontra-se verdadeiramente contra as cordas. A derrota com West Ham – a terceira em sete jornadas da Premier League – seguiu-se à eliminação precoce da Taça da Liga (aos pés do Derby County), fragilizando ainda mais a posição do técnico em Manchester.
Só falta, escreve a imprensa britânica, acertar a data do ‘divórcio’, o qual poderá acontecer mesmo na próxima semana, fazendo fé na notícia avançada pelo ‘Daily Mail’. Segundo esta fonte, os jogadores do United e alguns elementos do corpo técnico discutiram o momento conturbado na viagem de comboio entre Londres e Manchester, realizada de comboio, e o ‘veredicto’ ficou ‘agendado’ para depois do desafio com o Newcastle (dia 6), altura em que o campeonato irá ter uma paragem para os compromissos das seleções.
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Candidatos à sucessão não faltam, surgindo o nome de Zidane à cabeça. O ‘The Sun’ chegou a avançar que o ex-técnico do Real Madrid – que coincidiu (então no Castilla) com Mourinho no clube merengue – já teria sido contactado, mas a notícia foi, entretanto, desmentida.
Responsabilidades
De qualquer modo, o divórcio poderá sair caro aos cofres do United, tendo em conta que o português recebe 15 milhões de euros por época e, recentemente, renovou até 2020. Já Gary Neville, antigo jogador e um dos históricos do United, defende Mourinho e aponta o dedo à falta de rumo do clube. "Esta confusão começou quando despediram o David Moyes apenas oito meses depois de o contratarem e o clube perdeu todos os valores que foram construídos durante mais de 100 anos. Não é o treinador, mas sim a falta de liderança acima dele. Estão sem rumo."
No imediato está o jogo com o Valencia e o técnico acredita que a partida da Champions chega em boa altura. "Prefiro jogar já na terça do que estar com este sentimento após a derrota até ao próximo sábado. Já estou a pensar no Valencia e espero que a maioria dos jogadores, ou pelo menos alguns, também tenham esta mentalidade", disse ao canal do clube.
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