António Magalhães

António Magalhães
António Magalhães

A mãozinha de Mendes

Não ter relações privilegiadas com empresários foi uma política assumida pela anterior direção do Sporting que deu bons e maus resultados. Ter chegado a hostilizar o maior agente do Mundo que por sinal é português, foi outra opção, essa claramente menos benéfica aos interesses do clube. Não porque o empresário em causa, Jorge Mendes, tenha boicotado negócios, mas porque o Sporting poderia ter resolvido alguns processos de forma vantajosa. E não apenas pós-invasão de Alcochete.

Frederico Varandas tem dado provas de que liderar não significa estar contra tudo e contra todos e que governar implica bom senso e diplomacia. Estas duas virtudes teriam de ser essenciais para resolver os delicados dossiês dos jogadores que rescindiram contrato unilateralmente e que seguiram outro caminho que não foi o de volta a Alvalade.

Neste contexto, ter a consciência de que o papel de Jorge Mendes não pode ser desprezado no processo da negociação de um acordo com o Wolverhampton, para que o Sporting possa ser ressarcido no caso de Patrício, é um exemplo de sentido de responsabilidade. O futuro do Sporting também passa por restaurar a confiança com os agentes desportivos. E, entre estes, obviamente a de um empresário como Jorge Mendes é de extrema utilidade.

Deixe o seu comentário

Pub

Publicidade