António Magalhães
José Maria Ricciardi lançou um alerta aos sportinguistas, garantindo que a SAD está na iminência de ficar insolvente. Voltou a falar de um cenário de caos e acusou Frederico Varandas de nada fazer, insistindo que não tem condições para resolver o problema, ao contrário dele, Ricciardi, que tendo a solução não a partilha. Contextualizemos: passou um mês (apenas um mês!) da eleição do novo presidente do Sporting; Ricciardi teve 15 por cento dos votos contra 42 por cento de Varandas e 37 de Benedito. Quer dizer que quase 80 por cento preferiu uma solução distante do registo do banqueiro. No mínimo, o que (todos) os sportinguistas podem fazer em relação ao novo líder é dar-lhe algum tempo.
O Conselho de Arbitragem divulgou um código de conduta que, entre outras coisas, estabelece o valor das ofertas que os árbitros podem aceitar. Nesse documento está também expresso que todos os membros daquele órgão bem como da estrutura de arbitragem estão sujeitos às mesmas regras. Trata-se de uma medida importante para a transparência do sector. Algumas orientações contempladas no código poderão ser interpretadas como excessivas, mas a função de árbitro, como a de qualquer juiz, deve preservar a independência e a isenção. Custe o que custar. A eles não basta ser, têm também de parecer.