Até agora ninguém estranhou acordar de madrugada para começar a competir de manhã nos Jogos Olímpicos. Isso é algo que os portugueses, pelos vistos, já estão habituados a fazer.
Mesmo quando há mudanças de fuso horário consideráveis, como acontece no Rio de Janeiro (quatro horas mais cedo), ninguém se lamenta ou profere declarações menos apropriadas.
Tudo alinha pelo mesmo diapasão, todos estão conscientes que o melhor é funcionar como uma orquestra, cujo maestro será o Comité Olímpico de Portugal.
Às vezes torna-se difícil, mesmo para quem está no Rio de Janeiro, confirmar alguns dados. A via de contacto com os atletas está confinada às gentes do Comité Olímpico e aos respetivos departamentos.
Percebe-se e compreende-se perfeitamente as razões. Alguém pode não acreditar e aceitar a forma espontânea com os atletas olímpicos portugueses exprimem os seus sentimentos.
Vai daí, nada melhor do que tornar tudo oficial: e-mails para as federações a explicar bem as regras e estas a informarem os atletas, um por um, de como funciona a geringonça.
Nada tenho a opor a este conceito de informação democratizada. Ela existe e é assim que todos temos de conviver.
Eu posso perceber os mentores da ideia. É que no passado houve muita roupa suja. No Rio de Janeiro, passamos a ter, felizmente, a aldeia da roupa limpa.
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