Cumprem-se esta segunda-feira 48 anos desde a malograda final perdida pelo Benfica em San Siro, lembrada por muitos pelo frango de Costa Pereira. O percurso até ela, decorria a temporada 1964/65, roçou a perfeição. A equipa, comandada pelo romeno Elek Schwartz, começou por cumprir a obrigação de eliminar os luxemburgueses do Aris, com duplo 5-1, e o La Chaux-de-Fonds, com empate na Suíça (1-1) e vitória na Luz (5-1), em jogo no qual Eusébio marcou aquele que ainda hoje considera ter sido o melhor golo da carreira.
O ponto alto da campanha, porém, estava guardado para os quartos-de-final, etapa na qual o campeão nacional voltou a cruzar-se com o Real Madrid – em Lisboa, o Pantera Negra marcou outro dos seus golos de eleição.
A noite de 26 de janeiro de 1965 permanecerá eternamente na memória de quem assistiu ao massacre com que os benfiquistas brindaram os rivais. Um jogo perfeito, com Eusébio a expressar-se na plenitude, levou o marcador a números pouco menos do que escandalosos: 5-1. No Bernabéu, apesar do clima de intimidação, a equipa soube reagir, fechou-se bem, defendeu-se e ainda marcou um golo que lhe deu a tranquilidade necessária.
A meia-final foi mera etapa de transição, selada com duas vitórias sobre o Vasas Budapeste (1-0 na Hungria e 4-0 em Lisboa). Para o jogo decisivo, o Benfica viu aumentado o grau de dificuldade pela combinação que o esperava: se o Inter Milão de Helenio Herrera já não era pera doce, o duelo seria no palco de S. Siro, casa do adversário.
Os dias que antecederam a final foram tempestuosos, de tal forma que chegou a admitir-se a possibilidade de adiamento. Quando pisaram o relvado, na véspera, os benfiquistas preocuparam-se: era impossível praticar futebol naquelas condições.
O árbitro, porém, não se compadeceu com as queixas portuguesas. O encontro efetuou-se e foi marcado por vários episódios bizarros, o mais grave dos quais o frango de Costa Pereira que permitiu a Jair fazer o golo que deu forma ao resultado. Mas a final de S. Siro ficaria ainda marcada pelo momento em que o guarda-redes benfiquista se lesionou, obrigando Germano a ir para debaixo dos postes durante 33 minutos.
Eusébio: Fala o Rei
"A final de 1964/65 foi em San Siro, com o Inter de Milão, de Helenio Herrera, que jogava em casa... O temporal nos dias anteriores ao embate, com chuva insistente e ventos quase ciclónicos, foi tão agressivo que se chegou a falar no adiamento do encontro. O árbitro suíço Dienst (por muitos anos que viva nunca esquecerei este nome) entendeu que se podia jogar, mas a relva estava uma vergonha, imprópria para ocasião tão importante."
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