Sem apoio militar a Kiev a guerra terminará com Moscovo "apoderando-se de territórios ucranianos, Zelensky na Sibéria, tropas russas na fronteira com a Polónia e a Rússia controlando 40% da produção mundial de trigo", considerou o chefe da diplomacia europeia.
As restrições ao uso de armamento fornecido pelos aliados ocidentais da Ucrânia devem ser levantadas para permitir o ataque a alvos militares na Rússia, declarou o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.
"Os ucranianos não podem tornar-se noutra Belarus", disse o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança durante uma visita à ilha italiana de Ventotene.
Borrell afirmou que sem apoio militar a Kiev a guerra terminará com Moscovo "apoderando-se de territórios ucranianos, Zelensky na Sibéria, tropas russas na fronteira com a Polónia e a Rússia controlando 40% da produção mundial de trigo".
O vice-presidente da União Europeia tem vindo reiterar insistentemente a necessidade de aumentar o apoio militar a Kiev na sequência da ofensiva ucraniana lançada, em agosto, na região fronteiriça de Kursk e aos avanços das forças de Moscovo no leste da Ucrânia.
O governo de Giorgia Meloni, tal como os principais aliados da Ucrânia, opõe-se ao uso de armamento e munições fornecidos por países da NATO contra alvos no interior da Federação Russa.
Josep Borrell participou este fim-de-semana na 43ª edição do Seminário Federalista, uma jornada de estudos em comemoração da declaração "Por uma Europa livre e unida. Projeto de um Manifesto", um dos textos fundadores da integração política europeia.
O Manifesto de Ventotene foi escrito, em 1941, por Altiero Spinelli, Ernesto Rossi e Eugenio Colorni, três intelectuais de partidos de centro-esquerda italianos, exilados pelo regime fascista de Benito Mussolini na ilha do Mar Tirreno.
A diversidade linguística constitui um dos traços distintivos da UE. Num bloco de países com 24 línguas oficiais, uma das prioridades da União é conseguir que os cidadãos europeus falem vários idiomas. O multilinguismo reforça as oportunidades e melhora a empregabilidade e competitividade dos europeus.
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