Seleção Nacional de andebol rumo à glória no Mundial
Portugal está inserido no grupo D, juntamente com a Islândia, Hungria e Coreia do Sul
A Seleção Nacional de andebol esteve reunida durante a última semana em Rio Maior em estágio de preparação para o Mundial 2023, que terá lugar entre 11 e 29 de janeiro na Suécia e Polónia.
Um dia antes de fazer as malas e zarpar, o selecionador Paulo Pereira revelou a Record as metas definidas para o Campeonato do Mundo. "Traçámos o objetivo principal de tratar de melhorar o nosso melhor resultado de sempre, o 10.º lugar, que foi nosso em 2021. Depois de o fazermos, estabeleceremos outros objetivos", afirmou o técnico de 57 anos.
A Seleção Nacional está inserida no grupo D, juntamente com a Islândia, Hungria e Coreia do Sul, seleções que Paulo Pereira conhece bem. "A Islândia tem dos melhores ataques do Mundo e são das melhores equipas em termos ofensivos. Depois a Hungria, que é sempre um baluarte mundial. Já a Coreia é preciso ter cuidado porque têm um jogo que não gostamos muito. Pode perfeitamente passar à fase seguinte", alertou.
Para Portugal ter sucesso no Mundial, muito passará pelo desempenho dos seus pivôs, uma posição que Luís Frade domina. "O pivô é um jogador de características diferentes. Temos de jogar bastante com a inércia porque se fizermos um movimento contrário ao que o defesa está a fazer a probabilidade de termos mais força que ele é muito maior", esclareceu o atleta do Barcelona, que contará ainda com a companhia de Alexis Borges e Iturriza, atletas luso-cubanos de Benfica e FC Porto que se preparam para disputar o 2.º Mundial por Portugal. "Nunca pensei que alguma vez fosse conseguir jogar um Mundial, muito menos dois. É muito especial", confessou o pivô dos dragões, um sentimento igualmente partilhado pelo atleta dos encarnados: "É um privilégio. Espero poder ajudar."
Confiança renovada com novo vínculo
Os Jogos Santa Casa são um dos patrocinadores institucionais da Federação Portuguesa de Andebol, com apoios que se estendem às equipas principais masculina, feminina e também de cadeira de rodas. Esta é uma relação de sucesso que já dura há vários anos e foi novamente renovada no início da época 2022/23, numa prática que se tem tornado comum a cada dois anos. O patrocínio dos Jogos Santa Casa é visível nos equipamentos oficiais, surgindo normalmente na parte frontal das camisolas e abaixo do número de cada jogador.