António Costa falou aos jornalistas depois de se reunir, esta terça-feira de manhã, com os ministros das Finanças, da Economia, Administração Interna, Saúde, Infraestruturas e Planeamento. O encontro serviu para fazer um ponto de situação acerca do coronavírus Covid-19, que segundo a Direção-Geral de Saúde infetou 39 pessoas em Portugal.
O primeiro-ministro afirmou que este se trata de um "vírus novo": "Estamos todos a aprender como atuar nesta situação." Esta quarta-feira, o Conselho de Saúde Pública vai reunir-se, para dar recomendações e indicar "o que é necessário adotar se for preciso", explicou Costa.
"Como todos sabemos, estamos perante um vírus que é novo em Portugal e no mundo. Isto coloca fatores de incerteza sobre o que é a previsão do que possa ser a evolução. Se compararmos os números de casos confirmados em Portugal, com países nossos vizinhos, o número é ainda muito inferior. Isto pode ter várias explicações: por razões climáticas, ou menores pontos de contacto, termos menor risco; mas pode significar que estamos em fase inicial de um processo em que outros estão mais avançados", afirmou o governante. Neste segundo caso, "isto significaria que devemos prever um aumento dos casos de infeção ao longo dos últimos dias".
"Temos que nos preparar sempre para o pior cenário, desejando que aconteça o melhor", ditou Costa. "Temos que ir continuando a ter uma vigilância muito grande. Cada um de nós é o primeiro agente para travar o processo de contaminação. A lavagem regular das mãos, evitar o toque das mãos na cara, evitar os contactos sociais que não sejam necessários, evitar cumprimentos muito efusivos, não significa ser mal-educado."
"Há autoridades competentes e especialistas", recordou Costa. "Temos que confiar nas autoridades e epidemiologistas e usar as medidas essenciais. Não devemos antecipar o que não é necessário, nem atrasar o que se impõe."
Quanto às escolas, Costa disse que foi tomada a decisão de encerrar escolas onde houve focos de infeção. Se o Conselho de Saúde Pública o entender, poderão ser fechadas mais escolas. "Nós vamos adotar as medidas que sejam necessárias, mas não vamos precipitar-nos e adotar medidas que não sejam necessárias."
"Devemos continuar a agir com determinação, precaução, serenidade, não há nada pior que o pânico para enfrentar uma situação deste género", considerou, acrescentando mais tarde que é preciso "manter a vida tão normal quanto possível com a prudência necessária".
Empresas serão ajudadas pelo EstadoQuanto às consequências na economia, Costa afirmou que "o Eurogrupo já tomou algumas medidas que é necessário estabilizar", como as que "permitam agilizar contratação pública".
"Em matéria de política de concorrência, são fundamentais as medidas que permitam o auxílio de Estado, desde logo às companhias aéreas, o impacto muito negativo desta situação, turismo, e que seja possível fazê-lo em contexto do quadro europeu", afirmou o primeiro-ministro. ´
Para Costa, é preciso "criar novas condições para as empresas manterem a estabilidade para a transição deste período de epidemia com o menor dano possível para empresas e famílias".
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