O Papa Francisco morreu esta segunda-feira, um dia depois da Páscoa. Nas celebrações deste domingo, última vez que apareceu em público, denunciou a "dramática e desprezível situação humanitária" em Gaza, e apelou ao cessar-fogo e à libertação dos reféns feitos pelo Hamas a 7 de outubro. Ainda se encontrou com J. D. Vance, o vice-presidente americano norte-americano, com quem teve uma conversa sobre a situação das deportações dos Estados Unidos. A Santa Sé emitiu um comunicado duro sobre este último encontro oficial do Papa.
A última aparição
A última vez que o Papa foi visto em público foi na janela do basílica de São Pedro para a bênção Urbi et Orbi este domingo. Surgiu numa cadeira de rodas e visivelmente fragilizado. Francisco não participou nos ritos da Semana Santa por estar ainda em convalescença, após ter passado 38 dias no hospital devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março.
O Papa apareceu na varanda da Basílica de São Pedro, em Roma, mas não leu a mensagem, tendo a mesma sido lida por um assessor. No entanto o líder da igreja católica alertou para "o clima de crescente antissemitismo que se está a espalhar pelo mundo". "Apelo aos beligerantes para que cessem o fogo, libertem os reféns e prestem uma ajuda preciosa às pessoas famintas que anseiam por um futuro de paz", afirmou Francisco na mensagem.
O encontro com JD Vance
Um dos últimos encontros oficiais do Papa foi com o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance. Este encontro acontece dois meses depois de o sumo pontífice ter criticado fortemente a política migratória da administração Trump.
A comitiva de Vance entrou na Cidade do Vaticano por um portão lateral e estacionou perto da residência de Francisco enquanto a missa de Páscoa era celebrada na Praça de São Pedro.
O Vaticano informou que Francisco e Vance se encontraram por alguns minutos na Casa Santa Marta "para trocar saudações de Páscoa". Vance e o Papa manifestaram posições profundamente diferentes sobre a migração e os planos do Governo Trump de deportar migrantes em massa, revelaram as agências noticiosas.
Vance, que se converteu ao catolicismo em 2019, encontrou-se no sábado com o secretário de Estado e o ministro das Relações Exteriores do Vaticano.
Depois deste encontro, o Vaticano emitiu uma declaração na qual reafirmou as boas relações entre o estado do Vaticano e os Estados Unidos e expressou satisfação com o comprometimento da administração Trump em proteger a liberdade de religião e consciência. No entanto, a Santa Sé manifestou preocupação com a repressão do Governo dos EUA aos migrantes e os cortes na ajuda internacional, ao mesmo tempo que insistiu em soluções pacíficas para as guerras na Ucrânia e em Gaza. Francisco fez do cuidado com os migrantes uma prioridade do seu papado.
"Houve uma troca de opiniões sobre a situação internacional, especialmente em relação aos países afetados por guerras, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com atenção especial aos migrantes, refugiados e prisioneiros", referiu o Vaticano, num comunicado.
"Finalmente, manifestou-se a esperança de uma colaboração serena entre o Estado e a Igreja Católica nos Estados Unidos, cujo valioso serviço às pessoas mais vulneráveis foi reconhecido", acrescentou.
A referência a uma "colaboração serena" parece aludir à acusação de Vance de que a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA estava a transferir de local "imigrantes ilegais" para obter financiamento federal, o que os principais cardeais dos EUA negaram com veemência.
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