O antigo adjunto do ministro das Infraestruturas, Frederico Pinheiro, afirmou esta quarta-feira na comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP que "não roubei nem furtei computador algum": "não agredi ninguém, apenas me libertei em legítima defesa de quatro pessoas que me empurraram e tentaram tirar a mochila", disse.
"Fui eu que chamei a polícia para sair do edifício em que me tinham sequestrado. Não fugi com o computador. Não parti nenhum vidro com a minha bicicleta ou outro objeto", acrescentou, afirmando que "estas acusações, com que tentaram manchar o meu bom nome, são injuriosas". "Pugnarei pela defesa dos meus direitos nas instâncias próprias", disse ainda.
"Sou um agredido, não sou um agressor", disse, acrescentando ter um relatório médico.
Frederico Pinheiro salientou o "padrão de omissões e contradições" para frisar que "fica claro que se havia alguém a querer omitir factos essa pessoa não era eu".
Relativamente ao seu acesso a informação classificada, o antigo adjunto recordou que "foram desencadeados a pedido do Ministério das Infraestruturas diversos meios do Estado para recuperar o computador que usava como meio de trabalho", o qual "continha documentos pessoais, fotos de família e amigos, documentos do meu doutoramento e notas de trabalho".
Justificou assim o facto de ter levado o computador para casa, antes de se disponibilizar "para entregar voluntariamente o computador".
"Após 3 semanas ainda ninguém me entregou o backup do meu trabalho ou agendou data para entregar o telemóvel de serviço", disse ainda, considerado que "estranhamente nunca foi preocupação do Ministério das Infraestruturas ou do Governo ter o telemóvel", que lembrou ser hoje um computador.
Mas considerou que as razões para isso é que "era no computador que guardava as notas de todas as reuniões em que participava, e não no telemóvel".
"Não tenho na minha posse qualquer documento classificado. Eliminei todas as cópias", assegurou ainda, acrescentando que também o que estava no telemóvel "apaguei".
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