Milhares de venezuelanos saíram, esta quarta-feira, para as ruas para protestarem contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Num golpe de teatro, mais ou menos previsível, o líder do congresso, Juan Guaidó, prestou juramento como presidente interino da Venezuela. "Juro assumir formalmente as competências do executivo nacional como presidente interino da Venezuela", disse perante milhares de opositores do regime de Maduro. Em reação imediata, o presidente dos EUA, Donald Trump, assumiu que vai reconhecer Guaidó como presidente e encorajou outros líderes a fazer o mesmo.
Segundo associações dos direitos humanos, os protestos fizeram fizeram pelo menos quatro mortos nas últimas horas, havendo ainda cerca de 50 detidos. O Observatório Venezuelano de Conflituosidade Social (OVCS) avançou que uma das mortes, a de um jovem de 16 anos, teve lugar em Caracas, devido a "um ferimento por arma de fogo, durante uma manifestação" em Cátia.
As outras três mortes ocorreram no Estado venezuelano de Bolívar, a 600 quilómetros a sudeste de Caracas, durante protestos prévios às manifestações convocadas para esta quarta-feira. Na localidade de San Félix, neste Estado, a população incendiou uma estátua do antigo presidente Hugo Chávez (presidiu o país entre 1999 e 2013) da qual cortou o busto que foi pendurado na ponte da Av. Guayana.
Segundo o OVCS, os protestos contra o novo mandato do presidente Nicolás Maduro multiplicaram-se durante a última noite (madrugada de quarta-feira, em Lisboa), passando de 30 na noite de segunda-feira para 63, na noite de terça-feira, na grande Caracas (capital e os vizinhos Estados de Miranda e Arágua).
Milhares de venezuelanos estão a sair às ruas, esta quarta-feira, em protesto contra o governo de Nicolas Maduro, dias depois de uma revolta militar travada que acabou com 27 pessoas detidas.
A Venezuela está a atravessar a sua pior crise económica e a inflação vai chegar aos 10.000.000% este ano, de acordo com a Reuters. Em 2017, os protestos contra Maduro levaram à morte de 125 pessoas. No país, faltam comida e medicamentos.
Autores: Sábado, com Lusa
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