Nobel da Medicina para cientistas que descobriram o microRNA

O prémio Nobel da Medicina 2024 foi atribuído a Viktor Victor Ambros e Gary Ruvkun.

O microRNA (ácido ribonucleico) é uma molécula que "desempenha um papel crucial na regulação dos genes", refere o Instituto Karolinsk em comunicado, sublinhando que a descoberta desta equipa de cientistas revelou um "princípio completamente novo da regulação de genes que demonstrou ser essencial para o funcionamento de organismos multicelulares, incluindo nos humanos".

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O prémio foi anunciado esta segunda-feira em Estocolmo, na Suécia, pelo Comité do Prémio Nobel no Instituto Karolinsk.

Em 2023 o prémio Nobel da Medicina foi atribuído a Katalin Karikó e Drew Weissman, que permitiram o desenvolvimento de vacinas eficazes de mRNA contra a covid-19.

A entrega desta distinção marca o arranque da semana dos Prémio Nobel. Ao longo da semana serão ainda divulgados os laureados com o Nobel da Física (na terça), da Química (na quarta-feira), da Literatura (na quinta-feira) e da Paz (na sexta-feira). O último prémio, das Ciências Económicas, é divulgado a 14 de outubro, próxima segunda-feira.

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Os laureados com o Nobel recebem um prémio pecuniário de 11 milhões de coroas suecas (aproximadamente 968 mil euros) a dividir entre os premiados. 

Os Nobel foram creados pelo inventor sueco Alfred Nobel que deixou em testamento que a sua fortuna devia ser utilizada para financiar "prémios daqueles que, durante o ano anterior, trouxeram mais benefícios à humanidade". O inventor da dinamite morreu em 1895, mas devido a uma disputa legal do seu testamento, os prémios só começaram a ser atribuídos em 1901. A curadoria dos prémios está a cargo de instituições suecas, excepto o Nobel da Paz que é decidido pelo parlamento norueguês.

O primeiro prémio Nobel recebido por um português foi precisamente um Nobel da Medicina, entregue a Egas Moniz em 1949, pela prática da lobotomia. 

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