Relógios desportivos podem ajudar a detetar Covid-19

Polar refere que os sensores cardíacos detetam anomalias que podem apontar para doenças

• Foto: Reuters
A marca de dispostivos eletrónicos Polar admitiu na semana passada que a utilização de relógios desportivos com função para deteção da frequência cardíaca e outros dados corporais poderá ajudar a detetar de forma precoce várias doenças, inclusiva uma eventual infeção por Covid-19. Pelo menos é isso que defende Raija Laukkanen, directora de colaborações científicas da conceituada marca, que num comunicado emitido pela marca finlandesa explica que uma análise cuidada dos dados diários da frequência cardíaca poderá ajudar a fazer um primeiro diagnóstico.

"A frequência cardíaca em repouso tende a subir quando ficas doente e a variação da mesma normalmente baixa. A regulação da temperatura corporal afeta a tua frequência cardíaca e a sua variação, pelo que está indiretamente relacionada com o surgimento da febre. Por esse motivo é possível ajudar a detetar de forma precoce uma doença", explicou Laukkanen.

Ainda assim, a Polar deixa claro que o relógio não deve de forma alguma ser uma ferramenta de diagnóstico médico, servindo apenas como guia para detetar eventuais variações que apontem para o eventual surgimento de uma doença. "Nos últimos cinco anos a Polar foi citada em mais de oito mil estudos científicos. Estamos muito contentes pelo facto de este conhecimento poder contribuir para uma maior compreensão do estado de forma e de saúde durante estes tempos tão complicado. Contudo, há que ter em conta que o diagnóstico e o tratamento da Covid-19 deve ser sempre guiado e supervisionado por profissionais médicos", frisou Tomi Saario, CEO de Polar Electro.

De notar que este tipo de métricas está disponíveis em relógios de outras marcas, tais como a Garmin ou a Suunto.
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