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Agência Fitch mantém rating de Portugal dois níveis acima de lixo

A agência de notação financeira Fitch reiterou o rating e a perspectiva para a evolução da dívida soberana portuguesa

Fitch
Fitch
A Fitch reafirmou o rating de Portugal em ‘BBB’, dois níveis acima de lixo. A agência, recorde-se, foi a segunda das três grandes a retirar Portugal do lixo, ao melhorar a avaliação do país em dois níveis, em Dezembro, para o patamar onde decidiu agora mantê-lo.

Quanto à perspectiva (outlook) para a evolução da qualidade da dívida, a Fitch manteve-a em "estável".
 
A justificar a sua decisão estão vários factores, explica a agência no seu relatório divulgado esta sexta-feira, 1 de Junho.

"O rating de Portugal equilibra os seus pontos fortes institucionais (os indicadores do desenvolvimento humano, governance e rendimento per capita estão todos acima dos seus pares que também têm classificação de ‘BBB’) e a melhoria dos indicadores macroeconómicos e orçamentais com os níveis bastante elevados da dívida pública e da dívida externa e as vulnerabilidades do sector financeiro", sublinha.

A recente evolução dos ratings de Portugal
A Standard & Poor’s foi, no passado dia 15 de Setembro a primeira das três grandes agências a colocar Portugal na categoria de investimento de qualidade, para BBB- (um nível acima de lixo).
 
Logo depois, a dia 15 de Dezembro, também a Fitch retirou Portugal do lixo, ao subir a notação da dívida da República em dois níveis, para BBB. Ficou assim a ser a agência que melhor classificação dá a Portugal.
 
Das três grandes, só falta a Moody’s [que foi a primeira a colocar Portugal no "lixo"] decidir-se pela colocação da dívida soberana num patamar de investimento de qualidade.
 
Antes da decisão da S&P em Setembro, apenas a canadiana Dominion Bond Rating Service (DBRS) tinha a notação portuguesa fora da categoria de "junk". Com efeito, a DBRS foi a única das agências consideradas pelo Banco Central Europeu (BCE) que avaliou Portugal acima de "lixo" durante a crise da dívida. E assim foi até ao passado 15 de Setembro, dia em que a S&P tirou Portugal desse patamar de investimento especulativo.

Autor: Carla Pedro/Negócios
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