06 maio 2019 - 09:14
CP sem meios para evitar uma nova crise no verão
Governo diz que tem em marcha plano para diminuir efeitos da falta de investimento

Alguns dos comboios a operar atualmente em Portugal - que chegaram em 2011 -, vão ultrapassar os 650 mil quilómetros em breve. Esta distância percorrida é o limite para uma revisão e as mesmas devem começar no verão, precisamente quando a procura por este meio de transporte é superior. Esta situação pode promover o aumento de supressões a comboios da CP, tal como aconteceu o ano passado, avança o jornal Público.
As supressões continuaram bem para além do verão de 2018, com as supressões no Algarve a acontecerem quase de forma diária e com uma periodicidade quase semanal na linha do Oeste.
Nos últimos meses têm-se multiplicado as avarias nos comboios, muito em parte devido à antiguidade dos meios que já não eram novos quando vieram para Portugal. Como lembra o jornal Público, alguns destes comboios chegaram em 2011 apenas para um período curto de forma a suprir necessidades pontuais enquanto se esperava pela eletrificação da rede ferroviária. Mas os atrasos no Ferrovia 2020 foram sucessivos e as linhas ainda não foram eletrificadas, tendo a CP sido obrigada a ter de alugar mais quatro automotoras espanholas, duas das quais ainda não chegaram. Uma destas novas automotoras só deve chegar a Portugal em setembro.
A administração da CP está a aguardar a autorização governamental para contratar 88 trabalhadores.
Pedro Nuno Santos, o novo ministro das Infraestruturas já mostrou que pretende dar atenção à linha de comboios e, em resposta ao diário, reconheceu que "a CP-EMEF tem insuficiências ao nível do material circulante que não podem ser resolúveis no curto prazo". Mas o gabinete do ministro afirma que "foram tomadas nos últimos meses algumas medidas ao nível dos planos de manutenção que dão garantias de que no verão de 2019 a capacidade de resposta pode ser melhor do que no verão de 2018".
As supressões continuaram bem para além do verão de 2018, com as supressões no Algarve a acontecerem quase de forma diária e com uma periodicidade quase semanal na linha do Oeste.
A administração da CP está a aguardar a autorização governamental para contratar 88 trabalhadores.
Pedro Nuno Santos, o novo ministro das Infraestruturas já mostrou que pretende dar atenção à linha de comboios e, em resposta ao diário, reconheceu que "a CP-EMEF tem insuficiências ao nível do material circulante que não podem ser resolúveis no curto prazo". Mas o gabinete do ministro afirma que "foram tomadas nos últimos meses algumas medidas ao nível dos planos de manutenção que dão garantias de que no verão de 2019 a capacidade de resposta pode ser melhor do que no verão de 2018".