Departamento de Segurança Interna quer analisar, em detalhe, as redes sociais dos turistas. Caso seja aprovada, exigência vai passar a constar no ESTA, enquanto hoje é opcional.
Uma viagem até aos Estados Unidos da América (EUA) pode vir a custar a privacidade de milhões de cidadãos. O Departamento de Segurança Interna e a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA emitiram uma proposta onde as autoridades norte-americanas podem pedir o histórico dos últimos cinco anos das redes sociais dos visitantes.
A medida deve apenas abranger, de acordo com a Bloomberg, os turistas que não precisam de visto, ou seja, aqueles que estão englobados no programa de isenção de visto. Os cidadãos portugueses estão incluídos na lista de quase 40 países que teriam de apresentar os históricos das plataformas digitais.
Se a medida for efetivamente aplicada nos próximos meses - não há uma data prevista de entrada em vigor -, poderá inclusivamente afetar aqueles que tencionem ir aos Estados Unidos para acompanhar o Mundial'2026 - incluindo, claro, os fãs da Seleção Nacional.
Esta não é a primeira vez que os EUA querem aplicar uma medida que engloba a análise das redes sociais. Em julho, a embaixada dos EUA já alertava os estudantes portugueses que tinham de ter os seus perfis das redes sociais como públicos, de forma a que as autoridades norte-americanas conseguissem confirmar a identidade do candidato e se este sera admissível nos EUA.
Esta medida, englobada um plano mais abrangente da Administração Trump para impedir a entrada desenfreada de cidadãos no país, deverá constituir-se como um elemento obrigatório no processo de triagem daqueles que querem visitar os EUA. Entre os países afetados estão, além de Portugal, economias como Reino Unido, Austrália, Canadá, Luxemburgo, Nova Zelândia, Qatar e Singapura.
Esta obrigatoriedade vai estar incluída no formulário do Sistema Eletrónico de Autorização de Viagem (ESTA), que os turistas englobados pelo programa de isenção de vistos devem preencher antes de visitar o território norte-americano. Além deste histórico, a nova proposta indica que ainda podem ser solicitados números de telefone e endereços de e-mail criados nos últimos cinco anos, bem como ainda podem ser pedidas informações sobre familiares.
Atualmente, o ESTA faz perguntas relativamente à nacionalidade, contactos de morada no país de destino e chegada, nomes dos progenitores e informação do local de trabalho. Para já, a partilha das redes sociais ainda é opcional.
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