Artur Agostinho, antigo diretor de Record (1963-1974), morreu esta terça-feira, aos 90 anos, no Hospital de Santa Maria onde estava internado há uma semana. O corpo do comunicador irá ainda hoje para a capela da Igreja S. João de Deus, em Lisboa.
Locutor, apresentador, jornalista, publicitário, ator e escritor, colunista do nosso jornal, tornou-se um dos rostos mais populares da sua geração. O seu famoso: "É gooooooloooooooo", que gritou pela primeira vez num Benfica-Porto, no final dos anos 40, ainda hoje persiste como um marco na história da rádio em Portugal.
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Participou nos filmes "Cais do Sodré" (1946), "O Leão da Estrela" (1947), "Capas Negras" (1947), "Cantiga da Rua" (1950), "Sonhar é Fácil" (1951), "O Tarzan do 5.º Esquerdo" (1958), "Dois Dias no Paraíso" (1958), "O Testamento do Senhor Napumoceno" (1997), "A Sombra dos Abutres" (1998). Mais recentemente, na televisão, vinha participando em telenovelas e séries como "Casa da Saudade", "Ganância", "Clube das Chaves", "Ana e os Sete", "Sonhos Traídos", "Inspector Max", "Tu e Eu", "Pai à Força" e "Perfeito Coração".
Em sua homenagem, Record criou em 2005 o Prémio Artur Agostinho destinado a protagonistas do desporto que se tenham também distinguido no ano da atribuição do troféu. Desde a sua criação, Artur Agostinho entregou o troféu, pessoalmente, a Pauleta (2005), Scolari (2006), Rui Costa (2007), Cristiano Ronaldo (2008), Luís Figo (2009) e José Mourinho, em dezembro do ano passado.
Em dezembro, Artur Agostinho foi agraciado por Cavaco Silva com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, numa cerimónia que decorreu no Palácio de Belém. Depois da homenagem, o eterno comunicador confessou: "Realmente foi um dos dias mais felizes da minha vida".
Já em março, no início do mês, Artur Agostinho apresentou um novo livro, "Flash-back – Uma história da vida real".
À família enlutada, Record apresenta as sentidas condolências.
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