Num discurso televisivo, Putin disse que decidiu lançar a operação militar em resposta a ameaças de "genocídio"
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou esta quinta-feira o início de uma operação militar, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.
Num discurso televisivo, Putin disse que decidiu lançar a operação militar em resposta a ameaças de "genocídio" no leste da Ucrânia vindas das autoridades de Kiev, defendendo que a responsabilidade por um eventual derramamento de sangue é do "regime" ucraniano.
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Todos os militares ucranianos que depuserem as armas poderão deixar com segurança a zona de combate, prometeu o presidente russo.
Putin garantiu que o objetivo não é "a ocupação", mas sim a "desmilitarização" da Ucrânia. Já o registo de pelo menos 8 mortos e vários feridos.
António Costa condenaO primeiro-ministro, António Costa, condenou veementemente a ação militar da Rússia contra a Ucrânia e solicitou ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, uma reunião urgente do Conselho Superior de Defesa Nacional."Condeno veementemente a ação militar da Rússia à Ucrânia. Irei reunir com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o ministro da Defesa Nacional e o chefe de Estado Maior General das Forças Armadas. E solicitei ao senhor Presidente da República reunião urgente do Conselho Superior de Defesa Nacional", escreveu António Costa na sua conta na rede social Twitter.
Na mesma mensagem, António Costa acrescenta que os seus pensamentos "estão com o povo ucraniano perante este ataque injustificado e lamentável".
Marcelo Rebelo de Sousa convoca reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou para as 12 horas uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional.
"Estando a acompanhar o que se passa no leste europeu, em permanente contacto com o senhor primeiro-ministro, entendi dever imediatamente convocar o Conselho Superior de Defesa Nacional para as 12:00 de hoje, no Palácio de Belém, em Lisboa, realizando-se a sessão presencialmente para todos os senhores conselheiros que possam comparecer, mas também por videoconferência para aqueles cuja participação presencial não seja possível", declarou Marcelo Rebelo de Sousa à agência Lusa.
O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas acrescentou: "Era essa a imediata resposta que se impunha, em função do acompanhamento feito em conjunto com o senhor primeiro-ministro e daquilo que era a posição e a solicitação também do Governo, correspondendo à visão que tinha e que tenho da situação vivida".
"Não queria deixar de dizer aos portugueses que aqueles que são responsáveis por força do seu voto estão não só atentos como na disposição de atuar de forma a estar à altura das circunstâncias, no quadro da ordem constitucional, da estabilidade e da resposta que essas circunstâncias possam determinar", disse ainda o Presidente da República.
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