José Mourinho reagiu esta sexta-feira, à morte de Diogo Jota e do irmão, André Silva, sublinhando uma "tristeza muito grande". À TSF, em Silverstone, onde se encontra para acompanhar o GP de F1, o treinador diz que todas "as homenagens são justas".
"Hoje acordei a pensar na contradição entre vir aqui hoje [a Silverstone] com a família e tentar ter um dia agradável mesmo apesar do que aconteceu com o Diogo e com o irmão. Temos o mesmo agente, a mesma estrutura. Nunca tive o prazer de o conhecer muito bem, mas não há uma única pessoa que tenha uma palavra negativa. A minha gente está em choque e eu, que nunca o conheci verdadeiramente, um bocadinho também. Nesta altura pensa-se nos filhos, nos pais, na esposa, e é uma tristeza muito grande para todos nós e fundamentalmente para todos eles e para o mundo do futebol. As manifestações são tantas, mas foram eles dois que partiram com um futuro fantástico pela frente. O Diogo é daqueles miúdos que representa tudo o que gosto: não são eles que procuram a fama, foi a fama que foi ao encontro deles, pelo trabalho, talento e esforço. É uma tristeza muito grande, são enigmas da vida que nos custam a entender", começou por dizer.
E como se gere um balneário depois disto? "Recordo-me sempre dos meus inícios. O Rui Filipe no FC Porto também faleceu num acidente de carro um dia antes de termos jogo. E naquela época o FC Porto foi campeão, muito também pela força da união num momento de sofrimento para todos. Também era um miúdo fantástico, amado por todos. As pessoas unem-se para tentarem sofrer de uma maneira mais... Como hei-de dizer? Uma coisa é sofrer só, outra é sofrer em grupo. Pode ser uma força importante. Os filhos vão crescer sem ele, a esposa, que é a paixão da sua vida pelo que lemos, vai ter de viver sem ele, e os pais vão ter de viver sem dois filhos... Esse drama ninguém pode ultrapassar".
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