Tudo às turras na Guarda pelo delegado à FPF

• Foto: DR

Está a confusão instalada na AF Guarda, estando os diferentes episódios de um diferendo que opõe a direção do organismo ao seu presidente devidamente publicados no Facebook da associação.

Comecemos pelo início, a primeira publicação relativa ao processo de eleição do delegado à Assembleia Geral da FPF: "A direção da Associação de Futebol da Guarda informa os associados que decidiu na reunião de 27 de agosto de 2024 constituir a comissão eleitoral para delegado da assembleia geral da FPF. A comissão eleitoral ficou constituída por: Francisco Paulo Moreira Menano que preside e os vogais José Américo Moreira Ribeiro de Moura e Fernando José Lopes da Costa."

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Em resposta à informação de que dois dos seus vice-presidentes (nomeadamente, Paulo Menano e Américo Moura) tinham sido designados pela direção para a comissão elitoral, emitiu o presidente da AF Guarda, Amadeu Poço, um despacho.

"Considero nula e sem qualquer efeito legal, a votação ontem efetuada (e consequente deliberação) na reunião da Direção sobre a constituição da Comissão Eleitoral para a eleição dos Delegados para a Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol (Mandato de 2024/2028), uma vez que se verificou que vários membros da Direção tinham interesse direto no resultado da eleição, estando assim impedidos de votar.

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(...)

Atendendo à urgência deste procedimento, e não sendo necessária qualquer deliberação da Direção, designo, no âmbito dos poderes legais, estatutários e regulamentares que me estão conferidos, as seguintes pessoas, que passam a constituir a Comissão Eleitoral para a eleição dos Delegados para a Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol (Mandato de 2024/2028): Natividade Cabral (presidente), Dina Gonçalves (Vogal) e Eliete Reis (Vogal).

Dê-se, de imediato, início ao respetivo processo eleitoral.

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Dê-se conhecimento deste Despacho aos membros da Direção.

Guarda, 28 de agosto de 2024,

O Presidente da Direção,

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Amadeu Poço"

A história não fica por aqui. Poucas horas depois, em nome da AF Guarda, foi emitida a seguinte "informação aos sócios ordinários": "A direção informa os sócios ordinários que as deliberações da Direção apenas são anuladas pelo Conselho de Justiça de acordo com o respetivo regimento.

Presidente Amadeu Poço viola assim o estatuto e o regimento anulando um ato da direção sem competência e incorrendo em abuso de poder. Nesse sentido, a comissão eleitoral válida é a decidida pela direção da A.F. Guarda sendo nulo o comunicado sobre a eleição do delegado da Assembleia Geral da FPF."

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O episódio seguinte neste diferendo verificar-se-ia pouco depois. Dina Gonçalves, nomeada pelo presidente Amadeu Poço como vogal da comissão eleitoral, informou o dirigente e Natividade Cabral: "Venho por este meio pedir a demissão da comissão eleitoral por não fazer parte do meu âmbito profissional e pelo facto de ter sido nomeada sem o meu conhecimento prévio. Informo que esta demissão é com efeitos imediatos."

Alegando que "os funcionários nomeados começaram a ter problemas" - "não os quis prejudicar", sustentou -, Amadeu Poço nomeou uma nova comissão eleitoral, composta por Marco Rodrigues (da Mesa da Assembleia Geral), José Sarmento (do Conselho de Disciplina) e Nuno Santarém (do Conselho de Arbitragem).

Mas a 'guerra' promete não ficar por aqui e devem seguir-se novos episódios. A seguir.

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Por Mário Duarte
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