Os árbitros portugueses marcaram em média menos faltas em jogos das competições europeias do que na Liga Bwin em 2022/23, exceção feita a Tiago Martins, que até teve um registo ligeiramente superior no estrangeiro.
Numa análise ao desempenho disciplinar dos oito árbitros lusos que dirigiram encontros europeus na época que agora terminou, em comparação com o registo dos mesmos na Liga Bwin, apenas o juiz da Associação de Futebol (AF) de Lisboa fugiu à tendência.
Se, em Portugal, Tiago Martins foi o árbitro com a média mais baixa de infrações assinaladas (22,7), na Europa registou um número ligeiramente superior (23,5) nas duas partidas que dirigiu, uma no playoff da Conference League (Colónia-MOL Fehervár) e outra na fase de grupos da Liga Europa (HJK Helsínquia-Roma).
Quanto aos restantes sete, todos tiveram menor média de faltas assinaladas fora de portas, sendo o caso mais destacado o de Fábio Veríssimo, o quarto juiz com média mais elevada em Portugal (30,4) e que, no único encontro que arbitrou no estrangeiro, nomeadamente o Silkeborg-West Ham (2-3), da fase de grupos da Conference League, apenas marcou nove infrações.
Também Gustavo Correia exibiu uma diferença considerável no desempenho disciplinar em Portugal e no estrangeiro: apesar de ter sido o árbitro com maior média de faltas na Liga Bwin 2022/23 (33,3), apenas assinalou 21 infrações no encontro BATE Borisov-Konyaspor, da segunda pré-eliminatória da Conference League.
De resto, este acabou por ser o registo mais baixo do juiz da AF Porto entre jogos na Liga Bwin e nas competições europeias, sendo que dos 16 encontros que dirigiu no campeonato nacional apenas em três assinalou menos de 30 faltas (23 na 22.ª jornada, 25 na 23.ª e 27 na 33.ª).
Artur Soares Dias (AF Porto) e João Pinheiro (AF Braga) foram os árbitros portugueses que mais encontros dirigiram no estrangeiro na última época e também eles assinalaram menos faltas quando apitaram fora de portas.
Soares Dias participou em oito partidas europeias, seis das quais na Liga dos Campeões (duas nas rondas preliminares), como por exemplo o Real Madrid-Manchester City (1-1), das meias finais, e duas na Liga Europa, registando uma média 22,6 infrações por encontro, face às 26,3 no campeonato português.
Por seu lado, João Pinheiro foi chamado pela UEFA a dirigir sete jogos - cinco na Liga Europa e dois na Liga dos Campeões -, marcando uma média de 22,2 faltas, menos cinco do que assinalou na Liga Bwin (27,5).
António Nobre (AF Leiria), Luís Godinho (AF Évora) e Vítor Ferreira (AF Braga) fecham o lote dos juízes lusos que apitaram na Europa em 2022/23, com o primeiro a registar uma média de 26,3 faltas em cinco jogos (quatro na Conference League e um na primeira pré-eliminatória da Liga dos Campeões), em contraste com as 29,3 que assinalou em Portugal.
Já o eborense participou em três partidas na Conference League, com 26,7 faltas, contra 30,4 na Liga Bwin, enquanto o minhoto foi nomeado para duas partidas das rondas preliminares da Liga dos Campeões e Conference League, em que marcou uma média de 24,5 infrações, mais três face ao registo no campeonato nacional (27,4).
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