Vítor Costa foi expulso contra o Casa Pia por "prática de jogo violento e outros comportamentos graves"

Defesa do Marítimo suspenso por um jogo, na sequência do lance do penálti que deu triunfo aos gansos na Madeira

Marítimo-Casa Pia: Vítor Costa pisou cara do adversário e viu o vermelho direto
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deu ontem a conhecer as explicações do árbitro Vítor Ferreira para expulsão de Vítor Costa com vermelho direto, aos 68 minutos no Marítimo-Casa Pia, no fecho da 8.ª jornada da Liga Bwin. Segundo o relatório do árbitro, o lance enquadrou-se na "prática de jogo violento e outros comportamentos graves".

"Depois de a bola não se encontrar jogável, o jogador, com força excessiva, com os pitões da sua bota, atinge rosto do jogador adversário, abrindo-lhe uma ferida na zona superior do olho", pode ainda ler-se.

O jogador maritimista foi suspenso por um jogo. Na sequência do lance, recorde-se, foi assinalado penálti a favor do Casa Pia e Leonardo Lelo converteu com sucesso, fazendo o 2-1 final para os lisboetas. 

Leia na íntegra a explicação do CD:

"O arguido foi notificado dos relatórios oficiais do jogo no dia 4 (…) apresentou alegações no mesmo dia, acompanhadas por um vídeo, tendo referido, com relevância para a presente análise, que (...) como resulta da visualização das imagens televisivas, Vítor Costa não praticou os factos porque foi sancionado, tendo-se limitado a saltar ao mesmo tempo que o jogador João Nunes, no intuito de cabecear a bola, o que efetivamente logrou fazer (…). Depois de Vitor Costa ter saltado e cabeceado a bola, o jogador n.º 3 do Casa Pia que também havia saltado para disputar a bola, desequilibrou-se e caiu sobre o relvado, provocando a queda de Vítor Costa (…). Em resultado de tal ação do jogador do Casa Pia João Nunes, ambos os jogadores caíram sobre o relvado, sem que existisse qualquer falta por parte de Vítor Costa. O referido lance foi mal percecionado e avaliado pela equipa de arbitragem, que, certamente, não percecionou nem avaliou o lance em toda a sua extensão. Caso contrário, não teria considerado existir conduta violenta nem sequer teria punido Vítor Costa com exibição de cartão vermelho direto. Se assim fosse, Vítor Costa não teria sido expulso. Os factos ora descritos resultam inequivocamente das imagens televisivas ora juntas, pelo que devem ser tidos em conta na decisão sumária a tomar, impondo-se a modificação da decisão de facto que motivou a exibição de cartão vermelho, bem assim como a absolvição do arguido por não ter sido cometida qualquer infração disciplinar», lê-se ainda no mapa de castigos, com o CD da FPF a referir que, «analisada a defesa apresentada, entende que não se vislumbra indiciado qualquer abalo à credibilidade probatória reforçada de que gozam aqueles relatórios oficiais, pelo que se confirma a factualidade descrita nos relatórios", pode ler-se em comunicado.
Por Record
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