 
Especialista refere, em estudo, que são poucos os jogadores que recebem o tratamento necessário após uma pancada na cabeça
 
            A acumulação de impactos na cabeça no futebol profissional pode levar, a médio ou a longo prazo, à degeneração cognitiva ou à demência, segundo um estudo espanhol noticiado pela Europa Press, na quinta-feira.
A acumulação de impactos na cabeça no futebol profissional, gera potenciais concussões (dano nas funções cerebrais após um traumatismo craniano) que "raramente são detetadas ou tratadas adequadamente", segundo o estudo liderado pelo Instituto de Reabilitação Neurológica Vithas Irenea, em colaboração com a Universidade Politécnica de Valência (UPV).
Os investigadores analisaram 38 jogos durante a temporada 2019-2020 e registaram 61 possíveis concussões.
A pesquisa alertou que os jogadores podem sofrer concussões sem perceber, ou seja, não sentem desorientação ou desequilíbrio.
O neurologista e principal autor do estudo, Enrique Noé, indicou que durante uma época, os jogadores de futebol acumulam golpes na cabeça que podem causar danos muito tempo depois.
O especialista referiu ainda que são poucos os jogadores que recebem o tratamento necessário após uma pancada na cabeça.
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"Apenas um terço dos jogadores recebeu assistência médica após a pancada, e 74% voltaram a jogar ainda antes de completarem uma semana de repouso, apesar das diretrizes internacionais recomendarem avaliações clínicas mais rigorosas antes do regresso ao jogo", disse Noé.
A maioria dos incidentes ocorreu durante jogadas aéreas, com uma elevada percentagem de impactos diretos de contacto cotovelo-cabeça, afetando principalmente os lobos parietal e frontal do crânio, segundo o estudo publicado na revista científica Sports Medicine - Open.
O estudo mostrou que mais de metade dos jogadores afetados sofreram duas ou mais concussões na mesma época, sendo que a maioria não recebeu acompanhamento clínico adequado ou protocolos de proteção cerebral eficazes.
"Cada pancada não tratada é uma oportunidade perdida para proteger o cérebro", indicou o autor.
Os investigadores destacaram a necessidade de reforçar os protocolos atuais através de um sistema de monitorização médica durante as partidas.
Os autores do estudo recomendam ainda o uso de tecnologia para detetar impactos potencialmente perigosos em tempo real e a aplicação rigorosa das recomendações internacionais, que destacam a importância de proteger a saúde cerebral dos atletas.
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