O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, considerou esta terça-feira que o futebol é um setor essencial para Portugal, realçando um impacto de 1,67 mil milhões de euros (ME).
Este valor surge no estudo UEFA Grow SROI, que estuda o Retorno Social do Investimento, que, para Fernando Gomes, permite avaliar o contributo do futebol "de forma rigorosa", chegando à conclusão de que "o retorno que o futebol oferece a Portugal é impressionante".
"Este estudo vem ao encontro da nossa convicção de que o futebol é um sector de atividade crítico e essencial para o Portugal", disse à Lusa o presidente da FPF, acrescentando que "os números surpreendem pela sua grandeza e revelam a importância que esta indústria tem na afirmação e desenvolvimento do país".
Segundo Fernando Gomes, "são muitas as áreas com as quais o futebol se cruza e às quais dá um contributo valioso para o seu progresso e sustentabilidade".
"Jogadores, treinadores, árbitros, médicos, dirigentes, voluntários, clubes, associações são polos dinamizadores das comunidades e da sociedade em geral. O futebol é um instrumento poderoso de desenvolvimento económico, coesão e responsabilidade sociais que num período de enormes desafios à escala global deve ser devidamente considerado e reconhecido", assume.
Fernando Gomes considera que "quem ficar indiferente a esta quantificação, nas estruturas que decidem neste país, não sabe o que faz nem merece estar onde está".
"Estou seguro que ninguém ousará tal indiferença e lutarei bastante para que isso não possa acontecer", rematou.
O estudo da UEFA considera que o valor representativo do impacto social positivo da população portuguesa ativa ligada ao futebol é de 366,481 ME, com o destaque para o voluntariado (299,06 ME), assim como para a educação e emprego (66,78 ME).
Nesta vertente, o estudo revela ainda um valor positivo de cerca de 200 mil euros na redução do crime e de quase 460 mil em projetos e programas.
O UEFA Grow SROI revela ainda que 361,745 ME são poupados anualmente em Saúde e benefícios associados à participação federada em futebol em Portugal, com claro destaque para o bem-estar subjetivo (253,23 ME), com grande incidência na infância e juventude.
Na prevenção de doenças, o estudo indica ainda um benefício de 64,54 ME na diabetes e em problemas cardiovasculares, 14,98 ME no envelhecimento, sete ME em doenças mentais e 726 mil euros no cancro.
O Retorno Social do Investimento (Social Return On Investment - SROI) é, de acordo com o estudo, "uma forma de análise de custo-benefício que quantifica a mudança social criada por um programa, política, investimento ou entidade".
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