Presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol fala em "abuso de direito"
O presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) considerou esta quinta-feira um "abuso de direito" o recurso de clubes ao lay-off depois de receberem apoios pela suspensão das competições devido à pandemia de covid-19.
O jornal Público noticia hoje que o Estoril Praia, da II Liga, recorreu ao 'lay-off' na terça-feira, já depois de a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e de a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) terem disponibilizado verbas na sequência do fim antecipado deste campeonato.
"Não é aceitável que um clube imponha o 'lay-off', imponha cortes salariais, receba apoios financeiros adicionais da LPFP e FPF e ainda pretenda apoio do Estado, isto é, dos portugueses. É inaceitável", afirmou o presidente do SJPF, Joaquim Evangelista, em declarações à Lusa.
O líder sindical disse desconhecer o número de clubes profissionais que recorreram ao 'lay-off', "porque a Segurança Social não dá essa informação, nem ao sindicato nem aos jogadores".
"A informação que temos é a de que o deferimento do 'lay-off' tem sido praticamente automático, desde que o procedimento administrativo esteja correto, estando agora em curso a verificação dos pressupostos legais", referiu.
Por isso, o SJPF pediu a fiscalização da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), sobretudo "pela falta de transparência e ausência de informação fidedigna": "Há jogadores que nem sabem se estão em 'lay off', a data de deferimento e o montante devido. Por esse motivo pedimos à ACT para intervir, esclarecendo os jogadores".
"O que o SJPF tem dizer sobre estes casos, que confirmamos, alargados ou não a funcionários, é a situação de abuso de direito de ir pedir ao Estado um apoio, reduzir a massa salarial e beneficiar das verbas disponibilizadas pela LPFP e pela FPF, sem haver, nalguns casos, qualquer diálogo com os jogadores para as condições de reposição dos cortes", lamentou.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas -- Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
LPFP e FPF disponibilizaram um total de 2,52 milhões de euros em dois fundos de tesouraria em resposta à pandemia de covid-19, o que pode representar, individualmente, para cada clube, 108.500 euros através do mecanismo criado pela LPFP e 62.500 euros pelo da FPF.
A II Liga foi suspensa por tempo indeterminado em 12 de março, mas foi excluída a sua continuidade no plano de desconfinamento do Governo, que admitiu a possibilidade de serem disputadas a I Liga de futebol e a final da Taça de Portugal, assim como desportos individuais ao ar livre.
Presidente da FIFA acusado de violar a "integridade e reputação"
Avançado sofreu algumas queimaduras durante um acidente doméstico
"É uma equipa chata que pode causar problemas a qualquer momento", alerta o técnico Vítor Vinha
Selecionador de Portugal venceu o galardão de forma clara, com 58,53% dos votos do júri
Avançado uruguaio de 38 anos deve rumar ao Nacional de Montevideo
Glen De Boeck tinha 54 anos
Jovem defesa do Boca Juniors fez confissão aos jornalistas
Avançado do Toluca brilha no México