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Um clássico com mais cartões do que tiros à baliza

O Benfica-FC Porto centrou-se mais no debate sobre os casos de arbitragem

• Foto: Luís Manuel Neves

O primeiro grande clássico da Liga entre Benfica e FC Porto deixou um legado habitual. O rescaldo do duelo centrou-se mais no debate sobre os casos de arbitragem do que propriamente no futebol jogado. Foco injustificado? Nem por isso. Os rivais ofereceram um confronto com mais do dobro de cartões (11) do que remates enquadrados (5). O total de disparos foi mais vistoso, mas nem por isso qualitativamente interessante: a Luz assistiu a 23 tentativas de remate que, somadas e ponderadas, valeram apenas dois golos prováveis (1,6 Expected Goals).

No entanto, o clássico não deixou de ser disputado. Águias e dragões travaram 129 duelos individuais, com a curiosidade de o FC Porto ter vencido a maioria (72), desfecho muito influenciado pela conduta mais faltosa dos encarnados (19 faltas, contra dez dos portistas).

O resultado final faz sorrir o Benfica, mas o último clássico não entrará para a galeria dos confrontos memoráveis. Venham os próximos, se possível com mais arte do que cartão.

Gil Vicente é rei da meia distância

O Gil Vicente destaca-se na Europa. Os galos ativaram o marcador do duelo com o Casa Pia com um golo de fora da área de Zé Carlos, o sexto marcado desta forma pelos minhotos na Liga. Ninguém vai fazendo melhor, ou sequer igual, nas principais ligas europeias.

Tiago das faltas

O jovem boavisteiro Tiago Morais foi expulso aos 79 minutos, após cometer a terceira falta no duelo com o Famalicão. Mas o mais surpreendente é que mesmo assim conseguiu ser o jogador mais vezes travado em falta na sétima jornada, com seis infrações sofridas.

Adán no fundo europeu

O guardião sportinguista Antonio Adán está longe do seu melhor. Em Faro sofreu mais dois golos de livre direto. São já três os que permitiu na Liga, um registo ímpar nas principais Ligas europeias em curso, pela negativa.

Gyökeres imparável

Nem a lesão travou o sueco. O avançado fechou as jornadas de setembro com cinco ações para golo (três golos e duas assistências), jogando só duas partidas. Gyökeres finalizou ou assistiu 54% dos golos obtidos pelo Sporting com ele em campo até ao momento.

Guitane, o driblador

A época arrancou mal para o Estoril, mas Vasco Seabra fica a saber que tem o maior driblador da Liga até agora. Rafik Guitane somou dez dribles eficazes na derrota tardia com o V. Guimarães, novo máximo num só jogo. O francês lidera a Liga com 31 dribles, mais 13 do que o segundo melhor.

Por GoalPoint
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