Beatriz Fonseca ganhou a Supertaça de Chipre mas ambiciona ainda mais

Avançada ex-Estoril conversou com Record desde Limassol

Aos 23 anos, Beatriz Fonseca é uma das representantes do futebol feminino português além-fronteiras e agora conquistou o primeiro grande título da carreira. Ao serviço do Apollon Limassol, a jovem avançada ergueu a Supertaça de Chipre e, à conversa com Record, falou sobre como tem sido esta primeira experiência no estrangeiro.

"A adaptação foi super fácil devido ao facto de as pessoas também terem sido muito acolhedoras e sempre disponíveis para ajudar. Estou a gostar! Não criei nenhuma expectativa para não me iludir e estou a viver a experiência dia-a-dia", salienta a jogadora, que deixou o Estoril no fim de 2020/21 ao fim de cinco temporadas: "Claro que não é fácil abandonar uma casa que foi minha durante tanto tempo mas já estava na altura de dar aquele passo e sair da minha zona de conforto. Só assim é que aprendemos e crescemos. A hipótese de vir para Chipre surgiu muito pouco antes de terminar a época e só ficou decidido quando terminou."

Duas vezes internacional pela Seleção Nacional sub-19, a 'Meio-Metro', como ficou conhecida no Estoril, tem a ambição de representar a equipa principal de Portugal mas considera que jogar no estrangeiro não significa que essa porta irá abrir-se com mais facilidade.

"Isso não é uma 'mais-valia' para ir à Seleção - ou pelos não deveria ser -, visto que tudo depende do trabalho que é feito pela jogadora, individualmente, e, depois, pelo trabalho que é feito em prol do coletivo, seja qual for a equipa", explica Beatriz Fonseca, que esta temporada já teve a possibilidade de brilhar num dos palcos mais apetecíveis da Europa: a Liga dos Campeões. "Foi uma experiência incrível! Não pensei jogar tão cedo numa Champions... Há uns meses lutava para não descer de divisão e quase num piscar de olhos já estava no maior palco do futebol."

Atenta à Liga BPI

Com mais de 100 jogos no principal escalão do futebol português, Beatriz Fonseca continua atenta à Liga BPI e mostra-se satisfeita com a evolução que a prova tem conhecido. "É inevitável, até porque agora todos os jogos agora são transmitidos. Estou a gostar e sinto que a maior parte das equipas em Portugal está a investir no futebol feminino. Só assim é que haverá competitividade e maior diversidade de jogadoras. Se continuar assim espero que se torne num campeonato de referência", finaliza a avançada.

Por Pedro Ponte
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