Defesa-central e avançado sofreram uma lesão grave no joelho esquerdo e têm tempos de paragem diferentes
O Ac. Viseu iniciou esta temporada sem duas peças que prometem ser bastante importantes dentro do grupo. A começar por André Almeida, defesa-central, de 30 anos, que pertence ao lote de capitães dos viriatos, e Issoufi Maiga, avançado de 23 anos que não pôde dar o seu contributo na última época.
Mas afinal, o que têm estes dois nomes em comum? Mais do que imagina, caro leitor, porque ambos sofreram lesões de longa duração e, imagine-se, ambas no joelho esquerdo de cada um. Enquanto o maliano está a cabo com a contrariedade desde setembro do ano passado, o experiente defesa não pôde contribuir no final da temporada transata.
"Estou a recuperar muito bem, este tipo de lesão é muito difícil para qualquer tipo de jogador, toda a gente sabe disso. Não foi fácil no começo, mas, dia a dia e com tempo, estou a recuperar aos poucos com a ajuda de todos os elementos da equipa técnica e da equipa médica. Ajudaram-me desde o início, e agora estou quase a voltar", explicou Issoufi Maiga, em declarações aos meios sociais do Ac. Viseu, revelando-se "muito feliz" pelo período de recuperação estar prestes a terminar: "Tive de lutar todos os dias, a dar sempre o meu máximo. Tive de manter-me forte mental e fisicamente e com muita força, porque não é fácil. Dormir não é fácil, ir ao treino e não jogar não é fácil, ver os meus colegas no treino e no autocarro e eu no ginásio todos os dias não é fácil. É a vida, faz parte do nosso trabalho que é o futebol, temos de trabalhar diariamente."
Já André Almeida revelou que ambos os jogadores ajudam-se a manter em alta durante o processo de recuperação. “Eu e o Maiga trabalhamos diariamente juntos, puxamos um pelo outro e isso acaba por ser muito positivo. Quando temos o Ergi [Erginer Simsek, fisioterapeuta] a puxar-nos ‘para baixo’ no sentido de dar-nos muita carga, somos nós que nos puxamos para cima e nos incentivamos. Podemos dizer que o clube todo está no mesmo barco, e eu e o Maiga estamos no mesmo bote. É isso que nos torna mais fortes, apesar de ser uma infelicidade para os dois”, contemplou o central.
Sentimo-nos impotentes, queremos ajudar e não conseguimos, custa muito sofrer do lado de fora. Mas a equipa também nos tem ajudado muito nesse sentido
Defesa-central do Ac. Viseu
E prosseguiu, realçando que nem tudo é um mar de rosas num trajeto difícil de percorrer. " “É muito mais difícil do que estar dentro de campo ou mesmo no banco. Sentimo-nos completamente impotentes, queremos ajudar e não conseguimos, custa muito sofrer do lado de fora. Mas a equipa também nos tem ajudado muito nesse sentido, porque sabem que o pior que um jogador pode ter é estar lesionado", admitiu o central, salientando que o grupo tem sido "encorajador" nesta caminhada: "Têm sempre uma palavra amiga, encorajadora e isso também é muito importante porque às vezes o jogador lesionado sente-se de parte, é perfeitamente normal no futebol. Não vai para o campo, não está nas dinâmicas de autocarro, mas, a verdade, é que este grupo tem sido impecável, incluiu-nos sempre em tudo."
Por este motivo, o caminho que falta percorrer até estar apto não assusta André Almeida, que vê o mais difícil a ter sido, desde já, ultrapassado. "Estou muito ansioso por voltar. Neste momento faltam talvez cinco meses, é essa a meta. Tento não pensar muito nisso, até porque a dinâmica do grupo e deste clube é focada no dia a dia, treino a treino, momento a momento", afirmou o viseense.
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