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O nome de Sérgio Boris vai para sempre ficar associado ao trajeto de sonho que conduziu desde os distritais de Setúbal até à Segunda Liga em apenas... quatro anos. Hoje, sete meses depois de deixar o clube de Almada, o técnico continua a sorrir.
"Não sou daqueles que vive obcecado com o regresso ao futebol. Tenho a minha vida, continuo a dar aulas, que é algo que me fascina, e sinto-me bem. Quando tiver que voltar, voltarei", começou por dizer, em conversa com Record, explicando as razões da saída do Sintrense, equipa onde iniciou a presente época: "Quando a realidade não corresponde ao que nos foi prometido, torna-se difícil. Nesse momento, decidi que seria melhor seguirmos caminhos diferentes, pois naquela altura não tínhamos as condições mínimas para fazermos o nosso trabalho da melhor maneira."
Contudo, o regresso ao banco já poderia ter acontecido há muito. Às propostas do Campeonato de Portugal, somam-se ainda algumas abordagens da Segunda Liga. "Não sou um treinador do momento. Sou, sim, um treinador de projetos. E a verdade é que ainda não surgiu o projeto que realmente me agradasse, que me desse condições para ganhar. É isso que procuro. Não quero ser mais um, quero voltar a ganhar, seja em Portugal ou no estrangeiro", sublinhou.
Convite para voltar? Nunca existiu...
Apesar do passado ligado ao Cova da Piedade, Sérgio Boris garante que após a recente saída de João Barbosa do comando técnico do clube - viria a ser substituído por Bruno Ribeiro -, não recebeu qualquer convite para regressar. "Não houve qualquer tipo de abordagem e ainda bem que não! Tenho a certeza que me iria despertar um conflito interior, entre a paixão e razão. A paixão pelo clube certamente me diria para ir e a razão... para rejeitar. Normalmente, na minha vida costumo guiar-me pela razão, mas neste caso seria bastante difícil. Pouparam-me a isso", confessou.
Uma paixão eterna
Em Almada, por esta altura, vive-se num misto de emoções. Se o apuramento para os quartos-de-final da Taça de Portugal, selado nas grandes penalidades (2-4) frente ao Marítimo, trouxe uma lufada de ar fresco ao clube, na Segunda Liga a situação continua... tremida. Os piedenses mantêm-se em zona de despromoção, em igualdade com o Sp. Braga B, mas Sérgio Boris prefere não se alongar em comentários. "Não posso falar deste Cova da Piedade porque não conheço. Houve uma mudança de caminho e de ideia e na altura, quando saí, disse que, para o bem e para o mal, as pessoas que tomaram essa decisão teriam que dar a cara. Posso falar do clube que à 26.ª jornada estava no 9.º lugar. A partir daí...", referiu, acrescentando: "Uma coisa é certa: No futebol há muita gente sem palavra, mas enquanto eu cá andar quero ter uma palavra a dizer no futebol e essa será sempre na procura, não de garantias, mas de condições, pois o resto, os resultados, acontecem naturalmente, como têm acontecido durante toda a minha carreira."
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