Atravessaram o Atlântico com o sonho de se afirmarem no futebol português, uma das principais portas de entrada do desporto-rei na Europa. Leandrinho, de 29 anos, foi o primeiro a aventurar-se, mas não demorou muito até ver o irmão Léo, 2 anos mais novo, seguir-lhe as pisadas. Paulistas de gema, foram traçando trilhos opostos no país mais ocidental do velho continente, longe de imaginarem que as linhas de ambos iriam convergir em Mafra, concelho histórico que, pelos vistos, também é dado a reencontros.
"É um orgulho muito grande", começou por dizer Leandrinho, formado no Santos e que já passou por Rio Ave e V. Setúbal antes de equipar à mafrense, o que veio a suceder em 2021/22. Quanto ao ‘caçula’, Léo também teve as suas experiências de Norte a Sul do país, tendo contabilizado passagens por clubes como Gil Vicente e Vilafranquense, mas confessa que não pensou duas vezes quando surgiu a hipótese de se juntar ao ‘mano’ no início da temporada: "Tinha esse sonho, até porque ele sempre foi a minha grande inspiração."
Este reencontro deixou os pais e os restantes 4 irmãos bastante envaidecidos, tanto que a mãe já atravessou o Oceano para ver os seus meninos espalharem magia no meio-campo do Mafra, ao invés do pai, que tem de acompanhar pela televisão porque... não gosta de andar de avião. Ainda assim, não existe amor entre irmãos que não tenha uma boa dose picardia. "Como sou mais velho, dou muito em cima dele", diz Leandrinho, deixando o ‘mano’ a suspirar: "Discutimos muito em todos os jogos e treinos. Ele é muito chato."
Acordaram tarde para a promoção
O Mafra arrancou em falso a temporada, tanto assim que andou durante largas semanas no fundo da tabela da 2ª Liga. A situação melhorou com a chicotada psicológica – Ricardo Sousa cedeu o lugar a Rui Borges – e a turma mafrense já leva 11 jogos sem qualquer derrota, fixando-se num confortável 7º lugar. Esta melhoria deixa, no entanto, um amargo de boca, na medida em que a equipa podia ter entrado na luta pela promoção... se tivesse acordado mais cedo. "Na primeira metade do campeonato oscilámos muito. Fazíamos bons jogos, mas não vencíamos", sublinhou Léo, que viu o irmão assinar por baixo. "Chegaram muitos jogadores novos, demorámos a entrosarmo-nos. Faltou-nos experiência. Tínhamos plantel para lutar pela subida. É uma pena", disse Leandrinho.
No balneário com Neymar
Léo teve uma subida mais discreta, bem diferente da realidade do ‘mano’, que cresceu num autêntico viveiro de craques. Formado no Santos, Leandrinho partilhou o balneário com figuras como Neymar e Gabigol, o que por si só já é uma aventura inesquecível. "Estive 9 meses com Neymar, depois ele acabou por ir para o Barcelona. É uma pessoa incrível, fora o jogador que ele é... do outro Mundo. Mantenho mais contacto com o Gabi. Chegámos a encontrarmo-nos quando ele esteve no Benfica", conta o médio brasileiro de 29 anos.
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