Leia a crónica do Rio Ave-Sp. Braga (2-1)...
O vento a soprar de sul e um relvado impróprio para consumo não foram, por incrível que pareça, a grande condicionante desta trepidante meia-final da Taça da Liga. O protagonista foi o árbitro Olegário Benquerença, um dos juízes de elite da UEFA e há muitos anos uma das primeiras figuras de uma arbitragem agora profissionalizada. Um penálti mal assinalado que deu o 1.º golo ao Rio Ave e que ditou a expulsão de um central bracarense e mais um por assinalar a favor da equipa visitante (aos 66 minutos, por mão na bola de Marcelo, três minutos antes do 2.º golo do Rio Ave) foram os momentos do jogo e tiram brilho ao feito conseguido pela equipa comandada por Nuno Espírito Santo, ontem na bancada.
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Com o forte vento pelas costas, o Rio Ave entrou melhor no jogo e só permitiu o 1.º remate do Sp. Braga aos 22’. Era impossível jogar um futebol fluido e a equipa da casa sentiu-se sempre melhor a jogar uma espécie de futebol de praia, tanta era a areia que existia em determinados locais de um relvado mesmo no limite da praticabilidade (o que são outros quinhentos).
O Rio Ave viria a conseguir o seu 1.º golo perto do intervalo, no tal penálti mal assinalado, mas teve pronta resposta, pois, já no tempo de compensação, o Sp. Braga empatou numa recarga de Custódio a um livre de Rusescu. Com menos um homem, Jesualdo Ferreira apressou-se a fazer entrar Sasso e mandou Alan fechar no meio-campo, para compensar a saída de Mauro. Apesar de na 2.ª parte ter o vento pelas costas, o Sp. Braga acusou a inferioridade numérica e tentou encontrar uma espécie de zona de conforto, talvez pensando que podia decidir tudo nos penáltis. Aí, releve-se o mérito, o Rio Ave acreditou mais e continuou à procura de mais um golo. Mas a verdade é que nunca esteve fácil perante um Sp. Braga que fez das fraquezas forças e que acabou por ser batido apenas por um golpe de génio de... Braga, um jogador talhado para os grandes golos e que acabou por decidir a partida.
Ainda tentou o Sp. Braga correr atrás do prejuízo. Entrou Luiz Carlos para dar a potência que ia faltando no meio-campo, e o jogo iria mesmo acabar com a equipa de Jesualdo Ferreira em cima do adversário, com um livre de Rusescu a criar perigo.
Contas feitas, o primeiro finalista da Taça da Liga está encontrado e foi com mérito que ganhou o bilhete. O Rio Ave foi uma equipa organizada e determinada. Não tem culpa de ter conseguido algum eventual benefício, fruto de uma arbitragem que foi muito para além do desastre e que evidencia, mais uma vez, a fragilidade de um sector exposto a intempéries e outros fenómenos de Leiria.
MELHOR EM CAMPO
Braga. Um jogador talhado para os grandes jogos. Apesar do relvado e do vento, conseguiu tirar as medidas certas e decidir
MOMENTO
Claramente a expulsão de Santos e o consequente 1.º golo do Rio Ave. O Sp. Braga nunca mais pôde assumir o jogo
NÚMERO
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