Penduradas as botas e fechada a carreira de futebolista, a vida de Fábio Coentrão voltou a virar-se para as origens: a pesca. Desde 2020/21, o antigo lateral-esquerdo tem vindo a dedicar-se a vários negócios, mas é nos barcos que passa a maioria do tempo.
Um passo há muito pensado. "Como é óbvio, todos nós jogadores temos que pensar no pós-carreira. Eu não sou exceção, pensei muito bem no que queria fazer depois. Como tinha a pesca em mente desde que nasci, o meu pai sempre teve bo arco e é uma vida que eu gosto muito. Permite-me estar com os meus, com a minha família, com os meus amigos, com os meus filhos, permite muita coisa este tipo de vida. É uma vida que eu gosto, como já disse, muito mesmo e preparei-a bem. Aos meus 27 ou 28 anos comecei logo a preparar o meu futuro. Como é óbvio, o futebol não dura para sempre e foi isso que fiz, preparei-o bem e agora cá estou a lutar por uma nova etapa na minha vida. Estou empenhado, estou feliz, sinto-me feliz", disse o ex-jogador de Rio Ave, Benfica, Sporting e Real Madrid, entre outros clubes, à margem de uma visita guiada pela Docapesca Matosinhos aos alunos de uma escola.
A vida ligada ao mar está no sangue de Fábio Coentrão. No entanto, não há, para já, perspetivas de que esse vínculo possa ter continuidade, porque a prioridade em relação aos filhos Henrique e Vitória passa por mantê-los focados apenas e só nos estudos. "Os meus filhos têm aqui o pai e a mãe. Trabalhamos que é para lhes poder dar uma boa vida, aquilo que os meus pais infelizmente não me conseguiram ajudar. Tenho bons filhos, eu quero que eles estudem, é a única coisa que eles fazem que o pai não fez", referiu, apontando esse como único arrependimento.
"Infelizmente não tive muito tempo para estudar, não estudei, é uma coisa de que me arrependo muito, mesmo muito. Mas ainda vou a tempo e é outra coisa que também estou a pôr em mente. É uma coisa de que me arrependo muito, mas o que eu peço aos meus filhos é isso, é que não cometam os erros que o pai cometeu", afirmou.
Três anos depois de ter dado por terminada a vida no futebol, Fábio Coentrão provou manter-se atento à realidade do desporto-rei. A ligação mantém-se. "Eu gosto de futebol, eu vejo futebol, acompanho futebol, mas senti que me tinha que dedicar a este meu mundo novo, aprender, porque claro que eu sabia alguma coisa, mas era um novato nesta vida. Senti que tinha que tirar 2 ou 3 anos só para me dedicar mesmo ao meu negócio. Foi isso que eu fiz, simplesmente isso. Agora, se vejo futebol, vejo, se acompanho futebol, acompanho, sim senhor, sem nenhum problema", assumiu.
A presença de Fábio Coentrão na Docapesca Matosinhos, refira-se, inseriu-se numa iniciativa do MSC (Marine Stewardship Council), uma organização internacional não governamental e sem fins lucrativos, que desenvolve um programa de certificação de pesca sustentável. O objetivo da ação, integrada na IV Semana Mar para Sempre (que decorre até ao dia 17), foi sensibilizar as crianças do 4.º ano da Escola Básica 1 do Godinho para a importância da preservação dos oceanos e da pesca sustentável.
Por Pedro MoraisCandidato à presidência do Benfica esteve na CMTV
Candidato à presidência do Benfica esteve na CMTV
Pablo esteve em destaque com um golo e uma assistência
Criativo de 27 anos assinalou marca de 53 assistências pelo clube de Alvalade
Subdiretor de Record avalia últimas declarações do treinador do Benfica sobre o plantel
Nunca uma equipa chegou à final da Libertadores depois de ter perdido a 1.ª mão das ‘meias’ por três golos
Josko Gvardiol era pouco utilizado nos escalões de formação do Dínamo Zagreb e ponderou outras opções
Estava desempregado desde 2024
Craques ficaram à conversa depois do Real Madrid-Juventus
Entrevista ao candidato a vice-presidente das modalidades na lista de Rui Costa