Taça da Liga com apenas 4 equipas e no estrangeiro: Proença detalha proposta para a prova

• Foto: Tony Dias/Movephoto

Pedro Proença confirmou, após a Cimeira de Presidentes desta sexta-feira, no Porto, a proposta de alteração do modelo competitivo da Taça da Liga e Taça de Portugal, ao mesmo tempo que garantiu que o campeonato manterá as 18 equipas atuais.

"A manutenção da Final Four da Taça da Liga é uma realidade, envolvido até num projeto de internacionalização como acontece na Liga Espanhola e na Série A italiana. Em 2024, será para ser disputada apenas três ou quatro jogos em espaço internacional. O modelo ainda está para consignar, mas as indicações neste momento é que serão apurados para essa Final Four os primeiros quatro classificados da Liga imediatamente anterior. O novo modelo competitivo das provas europeias, nomeadamente da Champions ainda não está fechado, mas para termos mais datas de competição no campeonato tentaremos manter o que aqui ficou determinado, sendo que a ideia é também reduzir os jogos da Taça de Portugal numa proposta por iniciativa da Liga que a levará à FPF e que implica, por exemplo, que as eliminatórias que tinham duas mãos deixam de ter, abrindo aqui mais um espaço", começou por dizer o presidente da Liga Portugal, falando depois sobre os campeonatos profissionais.

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"Vamos manter as 18 equipas na 1.ª Liga e na 2.ª Liga. Nesta reunião tivemos ainda acesso a um estudo encomendado pela Liga Portugal e das cinco maiores ligas europeias todas vão manter as 18 equipas à exceção da França que vai reduzir de 20 para 18. É esta adaptabilidade para 2024 que todos estamos neste momento a estudar", acrescentou.

Centralização dos diretos televisivos

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Proença abordou também a centralização dos direitos televisivos da Liga - cujo Governo decretou como sendo obrigatório que esteja em vigor na época 2028/29 -, sublinhando que a ideia é que nenhum clube fique a receber menos do que atualmente.

"O que está em cima da mesma é o que já tinha sido pensado há dois anos. O que queremos é reduzir a diferença daqueles que mais ganham para os que menos ganham e que atualmente é uma diferença de um para quinze… Os pressupostos para avançar para esta centralização é a manutenção dos valores mínimos dos atuais contratos, sendo que o valor de incremento dos próprios contratos será para os clubes que menos ganham precisamente para promover a redução da diferença existente neste momento", frisou, falando também do modelo distributivo:

"O que está em cima da mesa será o modelo que está incrementado na Liga espanhola e na Premier League em que cinquenta por cento das verbas são distribuídas de forma equitativa, 25 por cento pela performance da época desportiva anterior e os restantes 25 por cento pelo processo de implementação das marcas de cada um dos clubes no espaço nacional."

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Proença lembrou também que "uma das condições para este processo de centralização poder avançar com sustentabilidade é que o mesmo não pode significar só criação de receita ou de riqueza". "É preciso acompanhar este processo com um controlo económico e a criação de um regulamento de direitos audiovisuais que obrigue os clubes a regerem-se por determinadas regras. É isso que vai acontecer, a Liga aprovará ainda esta época os dois regulamentos, dos direitos audiovisuais e do controlo económico."

Por António Mendes
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