À margem do lançamento do duelo com o Casa Pia marcado para domingo, Daniel Ramos foi confrontado por Record, este sábado, com as acusações que o seu antecessor no Arouca, Armando Evangelista, lhe dirigiu em
entrevista ao nosso jornal.
"É sinal de que não me conhece bem. Sou treinador há mais de 20 anos e nunca fui acusado de tal. Tenho muito respeito pela classe e pelos meus colegas. Vou continuar a ser como sou. As minhas palavras não foram bem compreendidas e daí essa afirmação", vincou Daniel Ramos, já depois de ter clarificado tudo.
"Em momento em algum, e as minhas declarações são públicas, fui depreciativo em relação à prestação do Arouca e muito menos em relação às equipas técnicas que aqui passaram. Pelo contrário, em diversas oportunidades, e basta ver o que disse, valorizei trabalho que foi feito por todos, até porque o Arouca, nestes últimos anos, já por duas vezes foi às competições europeias e isso é mérito do trabalho de vários treinadores. O Arouca também teve um momento menos bom e, graças a duas pessoas, ao Joel Pinho [diretor-geral] e ao presidente Carlos Pinho, conseguiu sempre ter um rumo certo e eles são os principais obreiros do clube. Conseguiram dar a volta à questão e voltar a colocar o Arouca em posição europeia. Mérito de todos, da anterior equipa técnica, do staff, dos jogadores, da estrutura diretiva. Já referi isso e reafirmo aqui. Portanto, em momento algum eu tive esse comportamento de que sou acusado e, portanto, não percebo as acusações", disse ainda o atual treinador do Arouca.
Armando Evangelista, de resto, revelou-se triste com o que diz ser "a forma depreciativa, por vezes pouco elegante e com pouca ética profissional" que, do seu ponto de vista, o atual treinador do Arouca usa quando "comenta e analisa o trabalho feito nos últimos três anos".