O Benfica vai iniciar a Liga Betclic sem qualquer jogador brasileiro integrado no plantel principal, algo inédito nas últimas quatro décadas e que só por uma vez tinha sucedido na história do clube.
Quando, a 1 de julho de 1978, os sócios encarnados quebraram a tradição e aprovaram em assembleia geral a contratação de jogadores estrangeiros, o Brasil tornou-se uma das 'bandeiras' que mais vezes cobriu o emblema lisboeta desde então.
De tal forma que o primeiro forasteiro a fazer parte do plantel das águias foi um brasileiro, o avançado Jorge Gomes, em 1979/80, proveniente do Boavista. Nessa mesma temporada, outro avançado, César, chegaria a meio, seguindo-se Paulo Campos e Cláudio Adão nas temporadas seguintes.
Após quatro anos com conexão 'canarinha', o Benfica sagrou-se campeão nacional em 1983/84 sem qualquer atleta daquele país, sendo Glenn Strömberg (Suécia), Michael Manniche (Dinamarca) e Zoran Filipovic (Jugoslávia) os únicos estrangeiros do plantel às ordens de Sven-Göran Eriksson.
Desde então, houve sempre, pelo menos, um jogador brasileiro integrado no plantel principal, numa ligação de 41 anos que terminou com a saída de Arthur Cabral para o Botafogo no final da última época.
Jogadores como Mozer, Elzo, Valdo, Ricardo Gomes e Aldair, todos internacionais, deram 'esplendor' ao futebol benfiquista na transição da década de 1980 para 1990, antes da chegada de nomes menos fulgentes, tais como Paulão, King, Paredão, Luiz Gustavo, Marcelo ou Leônidas.
Ronaldo Guiaro, Roger, Argel ou Geovanni antecederam a chegada de Luisão, que, durante 15 épocas, entre 2003 e 2018, se tornou uma referência e capitão de equipa, conquistando não só estatuto de segundo jogador com mais partidas pelos 'encarnados' (538), apenas atrás do português Nené (577), como 20 troféus de 'águia ao peito', entre os quais seis títulos de campeão nacional.
O central internacional brasileiro 'apadrinhou' as chegadas - e também viu as partidas - de vários compatriotas, desde Anderson, Léo, David Luiz ou Sidnei, passando por Alan Kardec, Jardel, Bruno César, Lima, Talisca e Jonas, avançado que se tornou o segundo melhor marcador estrangeiro do emblema lisboeta, entre 2014 e 2019, com 137 golos.
Em 2020/21, o Benfica teve uma considerável representação 'canarinha', com nove jogadores no plantel liderado por Jorge Jesus, mas, desde então, foi reduzindo progressivamente esse número, para sete em 2021/22 e 2022/23, cinco em 2023/24 e três em 2024/25, sendo que, na derradeira temporada, Marco Leonardo e Morato deixaram a Luz ainda numa fase embrionária, ficando como último resistente o avançado Arthur Cabral, entretanto já transferido também.
A época 2009/10, precisamente a primeira com Jesus ao comando, foi a que teve maior contingente do Brasil, com 13 jogadores a passarem pelo plantel: Júlio César, Moretto, Patric, David Luiz, Sidnei, Luisão, Airton, Felipe Menezes, Ramires, Weldon, Keirrison, Alan Kardec e Éder Luís.
Segue-se 2006/07, com 10 'canarinhos' às ordens de Fernando Santos: Moretto, Alcides, Anderson, Luisão, Léo, Beto, Diego Souza, Marcel, David Luiz e Derlei.
Candidato à presidência do Benfica fala à CMTV
Presidente do Benfica de visita à Casa do clube em Algueirão-Mem Martins
Venda de Rodrigo Gomes ao Wolves (15 M€) teve serviço de intermediação superior a 1,4 M€
Rivais Sporting (32,7 M€) e FC Porto (30,91 M€) são os outros que superam a fasquia dos 30 M€, com o Alverca a ser o mais poupado nos ordenados (3,37 M€)
Ex-Sporting esteve "desaparecido desde o primeiro minuto" no jogo com a Suíça
Antigo internacional inglês escreveu um livro sobre a carreira
Avançado do Sporting foi titular, médio do Benfica entrou para os minutos finais
Francês não orienta uma equipa desde 2021, quando saiu do Real Madrid
Presidente da Federação Portuguesa de Futebol fala em "pessoas independentes" no organismo
Antigo internacional português aplaude trabalho do capitão da Seleção Nacional