Di María e o início no Benfica: «Nem sabia que Lisboa existia»

• Foto: Vítor Chi

Ángel Di María admite que nem sabia que Lisboa existia até surgir o interesse do Benfica, em 2007. "O [Rosario] Central estava num momento complicado financeiramente e precisava dinheiro. Eu tinha que tomar uma decisão importante. Toda a minha família tinha que vir comigo [para Portugal]. Decidimos ir para Lisboa e, sendo honesto, não sabia que existia essa cidade", revelou no primeiro episódio do documentário ‘Ángel Di María: Quebrar a parede’, que estreou ontem na Netflix.

Na capital portuguesa, Di María encontrou "uma equipa formada", recorda Rui Costa, que também surge no documentário. "Chegou jovem [com 19 anos], ainda com muito para aprender. Joguei com ele no meu último ano. Era fácil perceber que ele tinha vontade de ser um dos melhores jogadores da Europa. Tínhamos jogadores de muito nível. Por isso, teve algumas dificuldades para aparecer", disse o agora presidente do Benfica.

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Fideo lembra-se bem dessas dificuldades. "Entrava só 15 minutos, mas os adeptos já me mostravam muito carinho", defendeu o camisola 11 dos encarnados. Di María considerou voltar à Argentina, uma vez que nada mudou na segunda época. "Nesse segundo ano em que não jogava foi difícil para mim e para a minha família. Pensei em voltar ao Central porque sabia que ia ter as portas abertas, mas desde que a Jorgelina [mulher] veio para Lisboa a minha vida mudou", disse o extremo, de 36 anos, que recebeu, no documentários, elogios de ex-companheiros, como David Luiz. "Tinha uma perna esquerda incrível", atirou o brasileiro.

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No segundo episódio, dedicado à passagem pelo Real Madrid, Di María recordou José Mourinho. "Conhecê-lo foi muito lindo, ele estava no seu melhor momento, era um dos melhores treinadores do Mundo", atirou o jogador.

Por Alejandro Panfil
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