José Mourinho: «Olhar para o banco e ver o Barreiro com 25 anos a ser o avô...»

José Mourinho: «Olhar para o banco e ver o Barreiro com 25 anos a ser o avô...»

Após o Benfica-Gil Vicente (2-1), José Mourinho afirmou que a equipa está esgotada e que vive numa "zona cinzenta" entre as ideias de Bruno Lage e as suas, realçando também a juventude que tinha no banco de suplentes.

Análise

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"Na globalidade não é o Benfica que queremos, nem eu, nem os jogadores nem ninguém. À Benfica foi o esforço, entrega, sacrifício. A equipa está esgotada. Há jogadores verdadeiramente esgotados. O Gil é uma ótima equipa, mas estas ótimas equipas têm uma semana para preparar jogos, detalhes, bolas paradas. É uma coisa que vivi enquanto treinador do Leiria. Vivi isto e joguei olhos nos olhos com os grandes. A pressão é tremenda. Há jogadores em dificuldade. Felizmente para o próximo jogo saão 3 dias. Perdemos bola, tivemos pouca bola. Ficam os pontos que neste momento são importantíssimos, romper com os jogos em casa sem ganhar. Gente esgotada, mas com caráter. Tenho prazer em defender os que são atacados. O Richard Rios deu uma certa segurança, num meio campo sem o Enzo"

Mourinho foi tentando mexer e dar maior conforto ao meio campo. Qual foi a ideia?

"O Sudakov estava em dificuladade. O Schjelderup é o Schjelderup. É jogador que tem dificuldade em 90 minutos, dificuldade em intensidade, sacrifício de transições, é um jogador de bola no pé. O Lukebakio... disse que a gasolina não ia durar. Podia tê-lo no banco, mas preferi começar com ele e olhar para o banco e ver o Barreiro com 25 anos a ser o avô porque o resto tinha entre 19 e 21 anos. Com este tipo de atmosfera, meter os miúdos era complicado. Entrou o Barreiro para ter solidaez. O Tomás não é lateral, mas tem capacidade no jogo aéreo. Como lhes disse, sempre que pudermos jogar para a frente, jogamos. Quando chega ao minuto 80/85 não se podem sofrer golos e hoje houve mais pragmatismo. 3 pontos que é o mais importante"

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Três deslocações difíceis...

"A equipa neste momento não tem identidade. Vive numa zona cinzenta entre ideias do treinador anterior e as minhas. Há contradições e isso não é fácil de ultrapassar. Não temos trabalho de campo. Vamos pensar num jogo de cada vez. Sabemos que jogamos com equipas fortes no seu estádio, ao qual juntamos o Chaves, mas felizmente não há lesões. Recuperamos o Enzo que estava em extremas condições de fadiga. Alguns a roçarem o risco de lesão. O que bom fizemos foi a resiliência e mentalidade"

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