Pavlidis, o "antijogo" em Portugal e os 100 milhões exigidos pelo Benfica: «É um exagero...»

Pavlidis está habituado a brilhar na Johan Cruyff Arena
• Foto: Lusa/EPA

Na mesma entrevista onde deixou rasgados elogios a José Mourinho, Vangelis Pavlidis, avançado do Benfica, comparou o campeonato português ao holandês - uma vez que vestiu, recentemente, a camisola do AZ Alkmaar - e comentou o facto de as águias terem exigido 100 milhões de euros para que deixasse o clube.

"Pessoalmente, considero que a Liga holandesa está num nível muito elevado. É de grande qualidade. Exige muita técnica, corre-se muito, é muito veloz. E bem mais aberta. As equipas querem dar espetáculo, não se fecham. Quando estava no Willem, tentávamos jogar contra o PSV olhos nos olhos. Aqui, em Portugal, é mais tático, mais bloco baixo. Serve mais para atrasar o jogo, é diferente. Joga-se mais para o resultado do que para a exibição. A equipa mais pequena vai tentar, desde o primeiro minuto, fazer antijogo para tirar algo do jogo, mesmo que seja um ponto. Na Holanda, não se jogava para o empate", analisou, ao portal 'Athletiko', o grego de 27 anos, que depois foi confrontado com o valor da sua cláusula de rescisão: 100 milhões de euros.

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"Quando vejo coisas assim, nem consigo pensar nisso. Digo sempre que são exageros. Não sei por que razão escrevem isso, como é que escrevem ou onde encontram [as notícias de transferências]. É um exagero. Ler 100 milhões... Sei onde comecei, mas o futuro nunca se sabe. Se me perguntassem há cinco anos onde é que estaria, se estaria no Benfica e se teria marcado estes golos, diria que estavam loucos. Estou a aproveitar, a passar um bom momento. Estou a gostar da minha vida aqui, e o que tiver de acontecer no futuro, acontecerá. Acredito no destino. Cheguei a fazer planos nos verões passados que nunca aconteceram...", admitiu.

Por André Santos
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