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14 dezembro

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Aimar: «Às vezes ainda meto o hino do Benfica, aquele que ouvíamos antes dos jogos»

Ex-jogador das águias mantém intrínseca a ligação com o clube português

• Foto: Reuters

Os cinco anos que esteve ao serviço do Benfica foram de tal maneira importantes para Pablo Aimar que o ex-internacional argentino ainda ouve o hino do Benfica nos dias que correm.

Em conversa com o antigo companheiro das águias Javier Saviola , na BTV, o ex-camisola '10' do Benfica falou sobre a mística do clube, do papel de Rui Costa na equipa, da relação com o presidente Luís Filipe Vieira e ainda sobre o treinador Bruno Lage.

Mística do Benfica

"O clube tem a cor, a paixão, a gente, o estádio, a cidade. Irmos a França, ao Luxemburgo, numa pré-época, ou até a Inglaterra e uma parte grande do estádio estava coberta de adeptos do Benfica. Fora de Portugal, nem sempre se tem a ideia do quão grande é o Benfica. Por isso, foi tão bom ter vivido isso. A mim traz-me recordações felizes desse tempo. As minhas duas filhas mais novas são portuguesas, nasceram aí. Às vezes ainda meto o hino, aquele que ouvíamos antes dos jogos", confessou Pablo Aimar.

Papel de Rui Costa no que toca à união do plantel

"O papel [de Rui Costa] é fazer-te sentir em casa. Gente com enorme história dentro do clube abraça-te quando chegas e diz que és mais um da família. Fazer-te sentir que pertences ali. É fundamental que te façam sentir isso. É difícil entrar num grupo novo. É como quando os miúdos mudam de colégio. Não sei se continuam todos aí", afirmou 'El Mago', que foi interrompido por Saviola.

"Da última vez que fui [ao estádio] estavam todos. Telmo, Duarte, todos. Nao há nada melhor do que vê-los após tanto tempo. São gente especial que gosta do clube e que ao fim de poucos minutos já te fazem sentir parte do clube", acrescentou.

"Quando acabar a quarentena, vamos lá comer uma refeição. É que nós lembramo-nos de tudo. Qualquer dia faz dez anos, pois saí em 2013, mas lembro-me de tudo. Nem tanto dos jogos, mas do dia a dia, recordo de muitas coisas", apontou Aimar.

Relação com o presidente Luís Filipe Vieira

"Tinha um contacto connosco como deve ser entre presidente e jogador. Sempre bem e com respeito. Estamos agradecidos porque deu-nos a possibilidade de jogar no Benfica. É alguém com muita seriedade e que faz o seu trabalho na perfeição", disse o ex-camisola '10' das águias.

"Nós queríamos voltar a jogar juntos e ele permitiu isso. E depois foi excelente, tal como as outras pessoas do clube. Não podemos dizer mal de ninguém. Esperamos poder voltar para viajar eu e o Pablo, irmos ver uns jogos e comer bem por aí", referiu 'El Conejo'.

Importância de Bruno Lage

"Crescer no Benfica? É muito bom porque já conhece tudo e conhece todos os miúdos que vem treinando e formando. Digamos que é um processo natural. Há alguma pedagogia que funcione assim. Os maestros começam no primeiro grau e sobem juntos até ao quinto, até que terminem. Digamos que neste caso foi isso que se sucedeu. É um processo natural, uma vantagem em relação a quem vem de outro clube", concluiu Aimar.

Por Sérgio Magalhães e Valter Marques
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