Simões enalteceu a "cumplicidade única" que tinha com Eusébio, admitindo que "não estava à espera" da morte do seu antigo companheiro...
O ex-futebolista António Simões defendeu este domingo que a perda de Eusébio é "uma morte irremediável", além de ser, em termos particulares, o óbito do seu "irmão de todas as cores". "Eusébio teve a cortesia de me chamar `o seu irmão branco´. Eu agora retribuo-lhe, dizendo que ele é o meu irmão de todas as cores: do carinho, do amor, da ternura, da solidariedade. Quando a amizade é grande, não tem côr", acentuou à agência Lusa o ex-extremo esquerdo do Benfica, que foi dos jogadores que mais vezes alinhou ao lado do "pantera negra".
Simões enalteceu a "cumplicidade única" que tinha com Eusébio, admitindo que "não estava à espera" da morte do seu antigo companheiro de equipa, apesar de saber do seu estado de saúde debilitado. "Há pouco tempo, eu disse-lhe: não tenhas pressa, espera por mim. Tu tens de ser o último da tua geração, não o primeiro. Deixa-me ir primeiro. A morte de Eusébio é uma perda extraordinária, é uma perda irremediável. Não vamos ter outro", concluiu o ex-avançado do Benfica. Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória. O "Pantera Negra" ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73).
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No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos. Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar. Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
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