António Simões lamenta o desaparecimento de uma "referência" e recorda um episódio com o bicampeão europeu com a camisola das águias...
António Simões chegou ao Benfica em 1961, onde já pontificava Mário Coluna. O antigo extremo dos encarnados recorda com saudade o "Monstro Sagrado" e lamenta o desaparecimento tão repentino de dois "companheiros": Eusébio e Coluna.
"Começa a ser difícil. É dor atrás de dor. Esta noticia é menos supreendente do que a de Eusébio, mas mesmo assim são dois companheiros que partem em pouco tempo. Não sendo jovens, eram novos para morrer. Custa muito!", começou por dizer a Record, recordando a importância que o jogador dez vezes campeão pelo Benfica teve na sua passagem pela turma da Luz.
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"Mário Coluna era uma referência para mim. Era uma personalidade incomparável, um fora de série, um grande jogador que tinha liderança, personalidade, carisma, uma combinação fantástica. Soube ser capitão e perceber a cultura do clube. Sou capitão a seguir a ele e tive a sorte de o ter como fonte. Seguiu-o como modelo. Todos sabemos que acaba assim, mas é difícil e começa a ser muito duro. Isto obriga-me a refletir e a pensar na minha vida".
António Simões, magriço de 1966, habitual titular na seleção portuguesa no Mundial realizado em Inglaterra juntamente com Mário Coluna, lembrou um episódio curioso na década de 60.
"Em 1968, houve um abalo de terra e toda a gente foi para a rua. Mário Coluna ficou na cama, a dormir. Iamos ter jogo no dia seguinte e ele disse: 'Atenção, temos jogo e temos de ganhar'. Estávamos em estágio e a preocupação dele era ganhar. Era uma personalidade única, fora do habitual.
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