Advogado critica o facto de o gestor ter atacado Proença e apresentado Nuno Gomes como trunfo, depois de o antigo avançado ter elogiado o líder da FPF
As eleições para a presidência do Benfica estão marcadas para 25 de outubro, mas o clima entre os candidatos começa a aquecer e Cristóvão Carvalho reage de forma contundente à entrevista de Noronha Lopes ao NOW. "Tenta vender-se como o homem da coragem, mas a sua candidatura é um poço de incoerências. Atira-se a Pedro Proença, mas apresenta Nuno Gomes, que publicamente defendeu e elogiou Proença, como trunfo da sua lista", refere o advogado, em comunicado.
"Ninguém questiona o que Nuno Gomes foi dentro de campo: um símbolo do Benfica e do futebol português. O que está em causa não é a sua carreira, é a incoerência política de João Noronha Lopes. Não se pode acusar Proença de ser um problema e, ao mesmo tempo, trazer para a linha da frente quem o legitimou. Isso é hipocrisia pura e mina de forma irreversível a sua credibilidade como candidato a presidente", reforça Cristóvão Carvalho.
Entre as críticas ao adversário nas urnas, Cristóvão Carvalho considera que Noronha Lopes está "preso ao passado, contra a pluralidade e a democracia no clube", referindo-se à sua posição contrária ao voto eletrónico, acusando-o de ter "coragem de fachada".
Eis o comunicado na íntegra:
"O candidato das contradições
"Mais uma vez nesta sua última intervenção televisiva, João Noronha Lopes tenta vender-se como o homem da coragem, mas a sua candidatura é um poço de incoerências. Atira-se a Pedro Proença, mas apresenta Nuno Gomes — que publicamente defendeu e elogiou Proença — como trunfo da sua lista.
Ninguém questiona o que Nuno Gomes foi dentro de campo: um símbolo do Benfica e do futebol português. O que está em causa não é a sua carreira, é a incoerência política de João Noronha Lopes. Não se pode acusar Proença de ser um problema e, ao mesmo tempo, trazer para a linha da frente quem o legitimou. Isso é hipocrisia pura e mina de forma irreversível a sua credibilidade como candidato a presidente.
Preso ao passado, contra a pluralidade e a democracia no nosso clube.
No voto eletrónico, mais uma vez e de forma intencional explana um raciocínio não plasmada nos nossos estatutos sobre a parte do contra-voto em urna, uma vez que os mesmos não preveem nem que esse depósito seja feito por cada sócio individualmente, nem que essa urna tenha de estar fisicamente ao lado de cada sócio votante, a sua posição é a mesma de sempre: em 2020 era contra, em 2025 continua contra. Zero evolução, zero visão. Recusa-se a admitir que a verdadeira fiabilidade está em dar a todos os sócios a possibilidade de votar de forma segura, clara e transparente, estejam onde estiverem.
O Benfica precisa de um futuro de pluralidade e inclusão. O voto eletrónico é o único caminho para garantir que cada sócio, seja no continente, nas ilhas ou no estrangeiro, possa participar. É perfeitamente possível aliar segurança e tecnologia. O que falta não é prudência nem segurança ao processo — é visão e coragem.
Coragem de fachada
João Noronha Lopes gosta de repetir que é corajoso. Mas quando chega a hora da verdade, tropeça sempre no mesmo: chavões decorados, contradições sucessivas e ausência de soluções. Ataca Rui Costa por silêncios, mas cala-se perante os absurdos dentro da sua própria candidatura.
O Benfica não precisa de um candidato que vive de contradições. Precisa sim de um candidato que tenha liderança firme, coerente e preparada para garantir aquilo que é essencial: todos os sócios a votar, todos a serem ouvidos e um clube defendido de forma clara e sem duplicidade. E para isso todos os Benfiquistas em Portugal e pelo mundo podem contar comigo!", pode ler-se.
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