A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, considerou, esta quarta-feira, que o país perdeu "um grande ícone e patriota" com a morte, na terça-feira, em Maputo, do ex-futebolista Mário Esteves Coluna. Coluna, 78 anos, nascido em Moçambique, perdeu a vida vítima de infeção pulmonar grave, no Instituto do Coração de Maputo, onde estava internado desde domingo.
Apesar de ter feito toda a sua carreira de futebolista profissional no Benfica e na seleção portuguesa, Mário Coluna era uma figura destacada em Moçambique, uma vez que regressou ao país após o fim da carreira, assumindo vários cargos ligados ao futebol e a posição de deputado pela Frelimo, na então Assembleia Popular do regime de partido único.
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Em comunicado lido à imprensa, o porta-voz da Frelimo, Damião José, considerou que Moçambique perdeu "um grande ícone e patriota" com a morte do ex-capitão do Benfica e da seleção portuguesa.
"Foi com profunda dor e consternação que a Frelimo tomou conhecimento do desaparecimento físico do camarada Mário Esteves Coluna, um grande homem, um grande patriota, um ícone do desporto moçambicano, monstro do futebol mundial", frisou Damião José.
Para o partido no poder em Moçambique, Coluna projetou o nome de Moçambique em vários cantos do mundo pela dimensão futebolística que a sua trajetória assumiu. Apesar de se ter filiado à Frelimo, o "monstro sagrado" reiterou várias vezes a sua mágoa pela decisão do Governo liderado por este partido de nacionalizar o prédio que construiu em Maputo com o dinheiro que ganhou no futebol, no âmbito da Lei das Nacionalizações adotada em 1976, um ano após a proclamação da independência de Moçambique do colonialismo português. Mário Coluna morreu sem ver satisfeita a sua insistência de reaver o imóvel.
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