Luís Mendes, vice-presidente e administrador da SAD do Benfica, assumiu esta segunda-feira, na 2.ª Conferência Bola Branca sobre "Talento, Ética e Igualdade no Desporto", promovida pela Rádio Renascença e pelo IPDJ, que o tema dos direitos de transmissão é algo que preocupa as águias, frisando que o clube "não pode sair prejudicado da negociação centralizada".
"Os direitos de transmissão deixam-nos preocupados. O Benfica tem de ter a ideia de que não pode sair prejudicado da negociação centralizada. Estou de acordo, mas há duas variáveis que não consegui entender. Apresentam-nos 300 milhões de euros para dividir e eu não percebo como é que lá chegam e depois a matriz de distribuição, que ainda não consegui perceber como será a vida do Benfica. A última discussão sobre centralização que tivemos foi na liga holandesa e foram 80-90 milhões; uma liga que até é mais competitiva que a nossa, num meio socioeconómico mais evoluído que o nosso. Não estou a ver como vamos chegar aos 300. O Benfica não pode sair prejudicado. Queremos que haja redistribuição e diminuir o 'gap' para os clubes que menos recebem, mas o Benfica não pode sair prejudicado. Se nos falarem de 300 milhões e isso nos dê uma dimensão real social do que é o Benfica, isso não nos irá prejudicar. Não estou a ver como vamos chegar a esses valores", referiu,
à margem do evento.
Por André Zeferino
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