Martim Mayer, candidato à presidência do Benfica nas eleições marcadas para 25 de outubro, anunciou nesta quinta-feira a estrutura do futebol que pretende implementar no clube caso seja eleito e que terá o Diretor-Geral como o cérebro de todo o edifício. O nome está escolhido e as negociações encontram-se numa fase final, com o empresário a contar apresentá-lo até final do mês. O perfil aponta para um estrangeiro com experiência no futebol europeu.

As funções do Diretor-Geral do futebol dividem-se em dois eixos. A criação de identidade (modelo de jogo, perfis posicionais, tamanho e profundidade do plantel, planeamento a curto, médio e longo prazo, mapas de sucessão e fornecimento anual de jogadores da formação ao futebol profissional) e a definição da estrutura (perfil do treinador, escolha dos diretores de futebol da equipa principal, B e sub-23, do Benfica Campus, scouting e futebol feminino).

Os objetivos destas alterações propostas por Martim Mayer são os seguintes: a melhoria da estratégia de mercado (aquisições rigorosas e maximização das vendas), aumento da percentagem de jogadores da formação no plantel principal, aumento do número de anos de permanência de jogadores na equipa A, criar uma coordenação efetiva entre o scouting e a formação e também entre a equipa B/sub-23 e o plantel principal, acelerar e antecipar o nível competitivo dos jogadores da formação e consolidar a identidade futebolistica do Benfica a médio prazo.