Empresário esteve nas Casas do Benfica de Vizela e Barcelos, onde viu o jogo com o AVS SAD, e pediu "transparência num tema fundamental para o futuro do clube"
Martim Mayer deslocou-se neste sábado às Casas do Benfica de Vizela e de Barcelos, tomando uma posição clara acerca do tema dos direitos televisivos depois de Rui Costa ter afirmado que tem propostas que cobrem os anos de 2026 a 2028. “Foi com surpresa que ouvi o presidente do Benfica anunciar que já tem duas ofertas em cima da mesa e que não foram aceites porque ainda espera fechar este contrato por valores superiores. Lembro que o Benfica tem um contrato válido até final da época e é tremendamente irresponsável assumir um novo compromisso antes do dia 25 de outubro. Tem de ser a Direção eleita a tomar essa decisão”, referiu o candidato.
“Em primeiro lugar, é lamentável que esta revelação seja feita numa ação de campanha, como candidato, e não de forma formal na qualidade de presidente, usando os meios oficiais do clube. Os sócios não podem ser os últimos a saber e muito menos que este tema, que é fundamental em termos financeiros para o futuro do clube, surja como bandeira eleitoral”, acrescentou Martim Mayer na sua intervenção em Barcelos, onde assistiu ao jogo do Benfica frente ao AVS SAD, na estreia de José Mourinho, na companhia do presidente da Câmara Municipal, Mário Constantino.
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A terminar o seu discurso sobre o tema, o empresário exigiu esclarecimentos. “Importa ser transparente e revelar aos sócios quais os potenciais compradores, qual o aumento estimado de receita face ao contrato que agora termina, assim como rever a posição do clube sobre a negociação de centralização de direitos. Como tenho dito ao longo dos últimos meses, este tema é crítico para o nosso futuro e que não será resolvido com o clube demissionário do processo, como fez Rui Costa, ou com promessas vãs de liderança, como várias candidaturas o têm feito”, sublinhou.
Recorde-se que Martim Mayer já apresentou soluções para o tema da centralização de direitos audiovisuais, que passam por propor que os direitos televisivos sejam leiloados diretamente nas operadoras de telecomunicações e fechar negócio com aquela que pagar mais pelos direitos televisivos. Em alternativa, o neto de Borges Coutinho entende que o Benfica deve propor à liga centralização a entrada de um investidor estratégico que traga capacidade de investimento na escala certa, 400 ou 500 milhões, de um player mundial de direitos televisivos que tenha canais abertos para potenciar os direitos do futebol português.
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