No último defeso o Benfica recebeu propostas para transferir o jogador por ofertas acima dos 30 milhões de euros...
O Benfica investiu 28,9 milhões de euros para resgatar a percentagem do passe de nove jogadores que pertencia ao Benfica Stars Fund, um fundo de investimento estabelecido entre o clube encarnado e o Banco Espírito Santo (BES) e que iria fechar no final do mês. Segundo Record apurou, o fator decisivo que levou a SAD a garantir a totalidade dos passes prende-se com a presença dos direitos económicos de Gaitán neste fundo.
O internacional argentino, de 26 anos, está blindado por uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros, um valor elevado mas que pode não ser suficiente para garantir a permanência do jogador na Luz. No último defeso o Benfica recebeu propostas para transferir o jogador por ofertas acima dos 30 milhões de euros. Caso o extremo tivesse deixado a Luz pelo valor pelo qual está blindado, o Benfica teria ceder 15 por cento dessa verba (cerca de 6,75 milhões de euros) para quem comprasse os direitos detidos pelo Stars Fund. E é preciso não esquecer que as águias receberam pouco mais de 2 milhões quando o venderam.
A operação financeira efetuada pela SAD e anunciada publicamente, ontem, pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) foi originada pelo final da atividade do fundo de investimento, que terminava no dia 30 de setembro. Ao avançar para a compra da percentagem do passe dos futebolistas, o Benfica impede que os mesmos fiquem dispersos por investidores anónimos. É público que a Ongoing e o comendador Joe Berardo tinham avançado para a compra de participações, mas há muitos outros investidores que apostaram neste produto.
Nove ativos. A carteira do Stars Fund, além do passe de Gaitán, ainda detinha partes dos direitos económicos de mais oito jogadores dos quadros do clube encarnado (ver quadro).
Nesta lista há a registar que as águias pagaram 2 milhões de euros por 25 por cento do passe de Nélson Oliveira, mas continuam sem deter a totalidade dos direitos sobre o atleta. O Benfica detém 70 por cento e a Gestifute, empresa do agente FIFA Jorge Mendes, mantém os restantes 30 por cento. Convém ainda frisar que o passe de Urreta já não pertence ao Benfica, após ter rescindido o vínculo a 1 de setembro, antes de ter assinado contrato com o Paços de Ferreira.
Resta acrescentar que havia a possibilidade de o Benfica fazer um prolongamento do fundo. Contudo, uma vez que o parceiro das águias era o BES (atual Novo Banco), este cenário tornou-se inviável, dada a situação de incerteza que continua a viver-se nesta entidade financeira.
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