Rodrigo Pinho cruzou o Atlântico no último mercado de inverno, altura em que deixou o Benfica para rumar ao Coritiba, mas também sente que o título das águias lhe pertence. "Fiquei muito feliz. Acompanhei o jogo, estava a torcer pela conquista, que foi bem merecida pois o Benfica liderou de início até ao fim e foi a equipa que praticou o melhor futebol. Mesmo tendo participado pouco, sinto-me campeão. Fiquei muito feliz também pelos amigos que deixei lá e pela festa", afirmou o brasileiro, em declarações à CNN Portugal.
Para além da boa relação que desenvolveu em Lisboa com os jogadores, Pinho não esquece o técnico alemão. "Roger Schmidt é um grande treinador. Muito pela maneira como lidava com os jogadores, tratando todos por igual mesmo aqueles que jogavam menos, sempre aberto para conversar e com treinos intensos mas curtos, como os jogadores gostam", elogiou o avançado, de 32 anos, que sofreu uma grave lesão no joelho que o afastou dos relvados por cerca de um ano. "Conversámos. Ele [Schmidt] foi muito aberto comigo e disse-me que queria dar-me minutos mas não havia como pois a equipa estava a jogar muito bem. O Ramos a fazer uma época maravilhosa, o Musa sempre que entrava também estava muito bem. Acabei por decidir sair", recordou.
Otamendi nem nos treinos baixa o nível
Se há jogador que merece muitos elogios de Rodrigo Pinho é Otamendi. "É um grande capitão. Lembro-me da maneira como encarava todos os treinos, querendo ganhar sempre. É um líder e fiquei muito feliz por vê-lo a levantar o troféu de campeão", referiu o avançado. Questionado ainda sobre como tem visto a evolução de um dos jogadores que era concorrente na Luz, Gonçalo Ramos, o brasileiro apontou bastantes qualidades. "É um excelente jogador. Interesse do Real Madrid? Não me surpreende pois via diariamente a entrega dele nos treinos e a forma como se dá à equipa. Não pára um minuto dentro de campo e é muito bom a finalizar. Tem tudo para se destacar na Seleção também", atira Rodrigo Pinho.
Por Rita Pedroso